O amor de Deus
“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38-39).
Segundo a interpretação encontrada no Comentário Conciso de Matthew Henry para este trecho da carta de Paulo aos romanos, a linguagem usada pelo apóstolo indica uma plena certeza, “resultante da experiência da força e da doçura do amor divino”. Paulo ensina diligentemente que nem os temores da morte ou os prazeres da vida, nem os anjos ou principados e potestades, nem os acontecimentos atuais ou os futuros, nem a altura da prosperidade ou a profundidade da adversidade, nem qualquer outra criatura, poderá separar um filho de Deus do Seu amor, intermediado através do Nosso Senhor Jesus Cristo.
No quarto capítulo da primeira epístola de João, está definido que “...Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele” (1 João 4:16b), mas também está bem enfatizado que “nós amamos, porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).
A altura (ou profundidade) do amor de Deus está registrada no evangelho segundo João: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
No livro do profeta Jeremias pode ser encontrada uma declaração da característica eterna do amor de Deus: “De longe o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, também com benignidade te atraí” (Jeremias 31:3).
A convicção inabalável do amor de Deus pelos seus filhos pode ser uma poderosa ferramenta ao longo da peregrinação cristã. O apóstolo Paulo também explica, na carta aos romanos, que os filhos de Deus receberam o “espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!” (Romanos 8:15b). E complementa, dizendo que o próprio Espírito Santo “testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8:16).
As limitações humanas impedem o entendimento exato do amor de Deus, em toda a sua plenitude, gratuidade e eternidade. A meditação piedosa sobre as características do amor de Deus pode ajudar na caminhada cristã comprometida, que apesar de bastante desafiadora, pode ser substancialmente encorajada por este amor sublime e excelso do nosso Senhor.
Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo, por nos conceder acesso a este divino amor celestial, mesmo quando ele é apenas parcialmente compreendido. Glória a Ti, Senhor!