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17 março 2020

Coronavírus: uma lição de humildade

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Diante desta pandemia[1] de COVID-19[2], causada pelo coronavírus[3], estamos tendo que repensar nossos hábitos e posturas diante do nosso próximo[4]  e diante da nossa própria vida, não é mesmo?

Ao longo deste estudo, são expostas algumas informações técnicas e, até mesmo, algumas curiosidades científicas sobre esta classe de vírus, procurando-se fazer possíveis apontamentos com suas respectivas implicações teológicas.

1) O nome “corona”:

O nome coronavírus é derivado do latim “corona”, que significa "coroa" ou "halo", e se refere à aparência característica em torno dos vírions[5], quando observados por microscopia eletrônica de transmissão (TEM) bidimensional. O nome em latim, contudo, parece ser derivado do grego, que pode também significar "guirlanda ou grinalda", e é proveniente dessa morfologia que é resultado da presença dos peplômeros, que são glicoproteínas na superfície do vírus.


Nesta foto acima[6], colorida digitalmente, foi escolhida a cor “dourada” para a “coroa”, nos fazendo lembrar ainda mais da magnificência e da soberania de uma coroa real. As Escritura estão repletas de referências à palavra “coroa” (“crown”, em inglês)[7]:


Alguns dos trechos mais significativos, que citam a palavra “coroa”, podem ser observados abaixo:

“27Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dele toda a coorte. 28Despojando-o das vestes, cobriram-no com um manto escarlate; 29tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e, na mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus!” (Mateus 27:27-29, ênfases acrescentadas).

E por falar na “coroa de espinhos”[8] que o “Cordeiro Pascal” usou, segue a figura abaixo com uma guirlanda[9] típica da época natalina, quando devemos lembrar do extraordinário advento da chegada à este mundo[10] daquele que tem, de fato, o direito de usar uma “coroa” (ou “corona”) real, ou seja, Aquele que é o “Rei dos reis”[11]. Este Soberano Senhor, que “a si mesmo se esvaziou”[12], para vir habitar entre nós[13] como o Emanuel, que quer dizer “Deus conosco”[14]:


“Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.” (Tiago 1:12, ênfases acrescentadas).

“Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.” (1 Pedro 5:4, ênfases acrescentadas).

A bela palavra “imarcescível”[15] também é utilizada em outro texto bíblico maravilhoso do apóstolo Pedro, encontrado no primeiro capítulo da mesma carta, e talvez possa ser útil neste estudo:

“3Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 4para uma herança incorruptível sem mácula imarcescível, reservada nos céus para vós outros 5que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. 6Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, 7para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; 8a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, 9obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.” (1 Pedro 1:3-9, ênfases acrescentadas).

Não é interessante como o apóstolo Pedro expressa, neste texto[16] acima, que mesmo que não consigamos “ver” o Senhor Jesus Cristo[17], podemos ama-Lo e exultar “com alegria indizível e cheia de glória”, “crendo” por meio da fé![18] Se pararmos para pensar nesta situação com o coronavírus, também não conseguimos “enxergar” ou “ver” esta partícula, pelo menos não a “olho nú”[19], e mesmo assim podemos verificar os efeitos da sua presença na humanidade, não é mesmo? Pois é! De forma interessante, a mesma coisa se repete com a estrela[20] do nosso sistema solar (o Sol), com os elétrons[21], com o oxigênio necessário para a respiração dos seres vivos, etc, pois apesar de nós não conseguirmos “enxergar” (pelo menos, a “olho nú”), ou então “tocar” algumas destas realidades físicas, químicas, biológicas, etc - que são, neste sentido, “intangíveis” - nós claramente as percebemos por causa dos seus efeitos diretos ou indiretos, como por exemplo o calor e a luz do Sol, o choque elétrico proveniente de uma descarga de elétrons, a preservação da vida através da respiração do oxigênio presente não apenas no ar atmosférico, mas também na água, e, infelizmente, os sintomas apresentados por aquele conjunto de pacientes que desenvolve a doença COVID-19 quando infectados pelo coronavírus.

É algo a se pensar, não é mesmo? É extremamente interessante como a realidade “intangível” se revela no que é “tangível”. O apóstolo Paulo, assim como todos os autores Bíblicos sendo inspirados pelo Espírito Santo, parece explicar bem esta questão no primeiro capítulo da carta aos romanos:

“19porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; 21porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. 22Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:19-22, ênfases acrescentadas).

O salmista (Davi) parece fazer coro com o apóstolo Paulo, e suas palavras estão em consonância com esta verdade, podendo ser encontradas no primeiro versículo do Salmo 19: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”.

2) A humildade despertada:

É conhecido que o diâmetro da partícula viral é de aproximadamente 120 nanômetros (0,000000120 m), ou seja, cerca de 1.000 vezes menor do que o diâmetro de um fio de cabelo. Além disso, o tamanho do genoma dos coronavírus varia aproximadamente entre 27 e 34 mil nucleotídeos, sendo o maior entre os vírus RNA conhecidos. Para efeito de comparação, o genoma humano tem mais de 3 bilhões de nucleotídeos, portanto sendo cerca de 100.000 vezes maior do que o do coronavírus.

Não é impressionante como uma partícula tão “pequena” quanto esta possa ser uma ameaça tão “GRANDE” para o ser humano? Isto me fez lembrar o livro de Jó, não somente pela provação que o Senhor permitiu acontecer ao seu servo Jó, mas pela lição de humildade que Deus apresenta a ele, por exemplo, nos capítulos 40 e 41, quando fez Jó contemplar animais magníficos e majestosos, que eram provavelmente contemporâneos e bem conhecidos de Jó[22]: Behemoth e Leviathan (transliterações do hebraico para o inglês). A versão da Bíblia Almeida Revista e Atualizada, por exemplo, traduz Behemoth por Hipopótamo e Leviathan por Crocodilo, mas uma leitura cuidadosa permite verificar que não deve se tratar destas criaturas (Hipopótamo e Crocodilo), pois o Behemoth “endurece a sua cauda como cedro” (Jó 40:17), e quanto ao Leviathan, “no seu pescoço reside a força” (Jó 41:22), ao contrário do Crocodilo, cuja força reside na cauda. Além disso, diz o texto sobre o Leviathan que “da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela. Das suas narinas procede fumaça” (Jó 41:19-20a). A hipótese mais viável é que estas criaturas eram o que conhecemos por dinossauros, mas este termo “dinossauro” não aparece nas nossas versões da Bíblia, pois esta é uma palavra moderna, que foi inventada apenas em 1841, por Sir Richard Owen. Contudo, a primeira publicação da versão da Bíblia traduzida em inglês (KJV – “King James Version”) já ocorreu em 1611, portanto cerca de 2 séculos antes da palavra “dinossauro” ser introduzida na língua inglesa. Por isso, era impossível que o termo “dinossauro” aparecesse na versão da Bíblia KJV e em suas respectivas traduções posteriores.

As palavras do Senhor a Jó, no início do capítulo 41, são absolutamente impressionantes:
   “1Podes tu, com anzol, apanhar o crocodilo
    ou lhe travar a língua com uma corda?
   2Podes meter-lhe no nariz uma vara de junco?
    Ou furar-lhe as bochechas com um gancho?
   3Acaso, te fará muitas súplicas?
    Ou te falará palavras brandas?
   4Fará ele acordo contigo?
    Ou tomá-lo-ás por servo para sempre?
   5Brincarás com ele, como se fora um passarinho?
    Ou tê-lo-ás preso à correia para as tuas meninas?
   6Acaso, os teus sócios negociam com ele?
    Ou o repartirão entre os mercadores?
   7Encher-lhe-ás a pele de arpões?
    Ou a cabeça, de farpas?
   8Põe a mão sobre ele,
    lembra-te da peleja e nunca mais o intentarás.
   9Eis que a gente se engana em sua esperança;
    acaso, não será o homem derribado só em vê-lo?
   10Ninguém há tão ousado, que se atreva a despertá-lo.
    Quem é, pois, aquele que pode erguer-se diante de mim?
   11Quem primeiro me deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe?
    Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.”

O Senhor coloca Jó em perspectiva, diante do Leviathan[23], que pela descrição do texto bíblico era um animal magnífico, provavelmente um dinossauro, como já foi explicado no texto acima. Através do recurso bastante didático das perguntas, Deus vai apresentando a Jó a sua pequenez diante deste grande animal, o Leviathan, perguntando, por exemplo, se Jó poderia pegá-lo com anzol, ou dominá-lo de alguma outra forma: travar a língua com uma corda, meter-lhe no nariz uma vara de junco, furar-lhe as bochechas com um gancho ou encher-lhe a pele de arpões ou a cabeça de farpas. Deus pergunta se o animal fará acordo com Jó (41:4), ou se brincará com ele, como se fosse um passarinho (41:5), e depois pergunta a Jó se o homem não sucumbirá (“será o homem derribado”) somente em estar diante deste animal (41:9). O Senhor convida Jó a colocar a mão sobre este animal, a lembrar-se da “peleja” (das lutas e batalhas), e a nunca mais repetir isto (41:8), deixando-o em paz. Ainda complementa, “Ninguém há tão ousado, que se atreva a despertá-lo” (41:10). E então, Deus volta a atenção de Jó para a Sua soberania e o Seu domínio absolutos, falando que ninguém Lhe concedeu nada, para que pudesse exigir-Lhe algo em troca, “pois o que está debaixo de todos os céus é meu” (41:11). O Senhor parece estar usando um argumento como Criador dos céus e da terra, e é por isso que o livro de Gênesis é considerado como a “sementeira da Bíblia” e lá estão expostas doutrinas fundamentais e embasadoras do Cristianismo, como por exemplo a doutrina da criação, a doutrina da queda pelo pecado, do valor da vida humana, etc.

Parece que nestes dias de pandemia e quarentena que temos vivido atualmente, o Senhor tem nos mostrado que nem são necessários dinossauros vivos, ou seja, animais tão monumentais ou magníficos como um Behemoth ou um Leviathan, para nos mostrar a Sua glória excelsa e majestosa, mas é necessário apenas uma pequena partícula microscópica como um coronavírus, de um tamanho cerca de 1.000 vezes menor do que o diâmetro de um fio de cabelo!

De forma conclusiva, a direção para a qual este estudo espera apontar é despertar uma grande convicção de humildade diante da soberania e da providência de Deus, principalmente como cristãos querendo dar um bom testemunho para um mundo aflito e confuso, diante de uma crise como esta que estamos vivendo.

Rogo a Deus, em nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que nos preserve e nos guarde desta doença (COVID-19), e que depois de passados estes “dias maus” possamos responder como o “íntegro e reto”[24] Jó, no final do seu livro (Jó 42:1-6, ênfases acrescentadas):

“1 Então, respondeu Jó ao SENHOR:
   2 Bem sei que tudo podes,
    e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.
   3 Quem é aquele, como disseste,
    que sem conhecimento encobre o conselho?
    Na verdade, falei do que não entendia;
    coisas maravilhosas demais para mim,
    coisas que eu não conhecia.
   4 Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei;
    eu te perguntarei, e tu me ensinarás.
   5 Eu te conhecia só de ouvir,
    mas agora os meus olhos te vêem.
   6 Por isso, me abomino
    e me arrependo no pó e na cinza.”

Contudo, se eventualmente formos acometidos pela COVID-19, ou por qualquer outra enfermidade ou vicissitude nesta vida, que possamos lembrar que, como cristãos, estamos seguros no Senhor, tendo-O como a nossa Salvação eterna. Assim, então, poderemos ecoar o “Cântico de Simeão”[25], encontrado no capítulo 2 do Evangelho segundo Lucas:

“29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra;
   30 porque os meus olhos já viram a tua salvação,
   31 a qual preparaste diante de todos os povos:
   32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel.”


Soli Deo Gloria – Glória somente a Deus


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Notas de rodapé:
[1] Epidemia generalizada, em escala global.
[2] Nome da doença: COrona VIrus Disease (COVID-19).
[3] Nome do vírus: SARS-CoV-2 (“Severe Acute Respiratory Syndrome CoronaVirus 2”).
[4] Levítico 19:18b; Mateus 19:19b; Mateus 22:34-40; Marcos 12:28-34; Lucas 10:25-37.
[5] Partículas infectantes de um vírus.
[6] Fonte: https://phil.cdc.gov/Details.aspx?pid=18108
[7] Fonte: Logos Bible Software. Este gráfico, gerado pelo programa Logos, representa a densidade de ocorrência da palavra “crown” na Bíblia ESV (“English Standard Version”).
[8] Apesar deste texto de Mateus 27:27-29 aparecer no contexto do julgamento do Senhor Jesus no pretório, isto acontece logo após a última Ceia de Páscoa que o Senhor Jesus passou com os seus discípulos em Jerusalém antes da sua crucificação, oferecendo-se a Si mesmo como “Cordeiro pascal”. Ver mais detalhes no texto “Páscoa – EXODOS – EXIT” (http://astse.blogspot.com/2020/04/pascoa-exodos-exit.html).
[9] Um dos possíveis significados, no grego, da palavra “corona”, em latim, como está escrito no texto acima.
[10] Ver o belíssimo “Cântico de Simeão” em Lucas 2:25-35.
[11] Apocalipse 17:14.
[12] Filipenses 2:5-8.
[13] O Deus Bíblico, que além de ser transcendente, também é imanente, e isto é uma grande fonte de esperança, alegria e gratidão para os crentes.
[14] Mateus 1:23; Isaías 7:14.
[15] Que quer dizer “incorruptível”, ou então, “que não desaparece”.
[16] “A Primeira [epístola] de Pedro tem respostas. Ao escrever para os cristãos perseguidos (talvez por volta do início dos anos 60 d.C.), Pedro diz que há esperança. Pela grande misericórdia de Deus nosso Pai - e pelo poder de Jesus Cristo, nosso Senhor” (Barry, J. D. “1 Peter: We are Refugees”, p.5, 2014. Bellingham, WA: Lexham Press).
[17] A princípio, esta lista dos que não “viram” o Senhor Jesus Cristo também engloba os cristãos atuais (2020 d.C.), e todos os crentes ao longo da história da humanidade que não foram testemunhas oculares dos Seus feitos registrados nos Evangelhos, nem conviveram com Ele em nenhum momento sequer dos seus 33 anos de vida, no começo do século I d.C.
[18] Lembrando que o autor aos Hebreus (12:2) define o Senhor Jesus como “Autor e Consumador da fé”.
[19] Pelo menos, não conseguimos “enxergar” o vírus sem o uso de técnicas de microscopia, como por exemplo, a “microscopia eletrônica de transmissão (TEM) bidimensional”, já citada neste estudo.
[20] Apocalipse 22:16b: “Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã”.
[21] Os elétrons estão relacionados diretamente aos fenômenos envolvidos com a eletricidade, por exemplo.
[22] Baseado no que o Senhor diz a Jó: “que eu criei contigo” (Jó 40:15).
[23] Que foi traduzido como “crocodilo” na versão Almeida Revista e Atualizada (ARA), por exemplo.
[24] Jó 1:1.
[25] No Evangelho segundo Lucas (2:25-35), é possível encontrar o relato de que Simeão (“homem justo e piedoso que esperava a consolação de Israel”) recebeu a revelação do Espírito Santo de que “não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor”. Estando ele no templo, “movido pelo Espírito”, “os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava”, e “Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus”, dizendo as lindas palavras que estão neste “Cântico”.


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APÊNDICE - Mais curiosidades sobre o coronavírus:

- http://pdb101.rcsb.org/sci-art/goodsell-gallery/coronavirus

“Esta pintura mostra um coronavírus que entra nos pulmões, cercado por muco secretado pelas células respiratórias, anticorpos secretados e várias pequenas proteínas do sistema imunológico. O vírus é delimitado por uma membrana que inclui a proteína S (“Spike”, espiga), que media a ligação e a entrada nas células, a proteína M (Membrana), que está envolvida na organização da nucleoproteína interna, e a proteína E (Envelope), que é um canal de membrana envolvido no brotamento do vírus e pode ser incorporado ao vírion durante esse processo. A nucleoproteína no interior inclui muitas cópias da proteína N (nucleocapsídeo) ligada ao RNA genômico.”



- Vários recursos importantes sobre o COVID-19 coronavírus, como por exemplo as estruturas de proteínas importantes, inclusive co-cristalizadas com possíveis inibidores, podem ser encontrados em:
Como exemplo, pode ser encontrada a estrutura da Glicoproteína “espiga” do SARS-CoV-2, que é responsável pelo nome “corona” (como já foi observado acima) e também pela ligação e entrada nas células. O comprimento desta molécula é de aproximadamente 15 nanômetros (0,000000015 m).



***Algumas postagens sobre o tema “A vida é insistente, mas a morte é inexorável”: