(Prêmio Nobel em Medicina/Fisiologia, 1912)
"Jesus conhece o nosso mundo. Ele não nos despreza como o Deus de Aristóteles. Nós podemos falar com Ele e Ele nos responde. Embora Ele seja uma pessoa como nós, Ele é Deus e transcende todas as coisas."
"A necessidade de Deus se expressa na oração. A oração é um choro de angústia; Uma demanda por ajuda; Um hino de amor... A oração nos dá força para suportar preocupações e ansiedades, dá esperança quando não há motivo lógico para a esperança, para permanecer firmes no meio de catástrofes."
"Somos amados por um ser todo-poderoso e imaterial. Este Ser é acessível através das nossas orações. Devemos amá-Lo acima de todas as criaturas. E nós mesmos devemos também amar uns aos outros. Uma nova era começou. O único cimento forte o bastante para ligar os homens foi encontrado. No entanto, a humanidade escolheu ignorar a importância deste novo princípio na organização de sua vida coletiva. Ela está longe de ter entendido que só o amor mútuo poderia salvá-la da ruína, divisão e caos. Também não percebeu que nenhuma descoberta científica era tão cheia de significado como a revelação da lei do amor por Jesus, o Crucificado. Esta lei é, de fato, a da sobrevivência das sociedades humanas."
"No entanto, Jesus conhece o nosso mundo. Onde quer que estejamos, em qualquer momento do dia ou da noite, Jesus está à nossa disposição. Podemos chegar a Ele simplesmente direcionando a Ele o nosso desejo e o nosso amor. Este é um fato facilmente observável que, mesmo na sociedade criada pela ciência e tecnologia, esta necessidade de Deus tem persistido."
(Carrel, A; Reflections on Life. Hawthorn Books, 1965.)