"Quando William Montague Dyke tinha dez anos de idade, ele ficou cego em um acidente. Apesar de sua deficiência, William se formou em uma universidade na Inglaterra com altas honras. Enquanto ele estava na escola, ele se apaixonou pela filha de um alto oficial da marinha britânica, e eles ficaram noivos.
Não muito tempo antes do casamento, William fez uma cirurgia nos olhos, na esperança de que a operação pudesse restaurar a sua visão. Se falhasse, ele permaneceria cego para o resto de sua vida. William insistiu em manter as bandagens (curativo) no rosto até o dia do seu casamento. Se a cirurgia tivesse sido bem sucedida, ele queria que a primeira pessoa que ele visse fosse a sua noiva.
O dia do casamento chegou. Os convidados - incluindo muitos membros da realeza, membros do gabinete, e homens e mulheres ilustres da sociedade - reunidos para testemunhar a troca de votos. O pai de William, Sir William Hart Dyke, e o médico que realizou a cirurgia, estavam ao lado do noivo, cujos olhos ainda estavam cobertos com bandagens. O órgão proclamou a marcha nupcial e a noiva caminhou lentamente pelo corredor até a frente da igreja.
Assim que ela chegou ao altar, o cirurgião pegou uma tesoura do bolso e cortou as bandagens dos olhos de William.
O ambiente se encheu de tensão. A congregação de testemunhas prendeu a respiração enquanto esperava para saber se William podia ver a mulher em pé diante dele. Tendo ele ficado cara-a-cara com a sua noiva, as palavras de William ecoaram por toda a catedral: 'Você é mais bonita do que eu sequer imaginava!'
Um dia, as bandagens que cobrem nossos olhos serão removidas. Quando ficarmos face-a-face com Jesus Cristo e vermos o Seu rosto pela primeira vez, Sua glória será muito mais esplêndida do que qualquer coisa que já imaginamos na vida."
(Kent Crockett, Making Today Count for Eternity, Doubleday Religious Publishing Group, 2001, pp 101-102)