“Um argumento não precisa ser aceito por todos, a fim de que ele seja
conclusivo. Há uma diferença entre prova e persuasão. Você pode provar
alguma coisa, embora não tenha persuadido o seu adversário. Pessoas não
são completamente racionais. Há outras coisas que afetam o
comportamento, a atitude e as respostas verbais de pessoas, além do fato
de ver ou querer ver a verdade ou não. A Bíblia nos diz que as pessoas
são espiritualmente cegas e têm duros corações. Hipoteticamente, podemos
defender a Palavra de Deus perfeitamente, e se a pessoa continua cega,
ela não vai dizer "Oh, você está certo!". Deus precisa mudar o coração
das pessoas. Não é o nosso trabalho converter as pessoas, mas é o
trabalho do Espírito Santo. O nosso trabalho é fechar a boca das pessoas
e o trabalho do Espírito Santo é abrir seus corações. Se você pode
mostrar que elas não têm nada a dizer contra a fé ou mostrar que o que
elas estão oferecendo pode ser reduzido ao absurdo, você tem feito o seu
trabalho. Você defendeu a fé. Pressuposicionalistas deve ser as mais
humildes de todas as pessoas, porque uma vez que reduzimos nosso
oponente ao absurdo, nós precisamos dizer que a única coisa que lhe pode
dar nova vida é o amor e a graça de Deus.”
(Greg L. Bahnsen, “Defending the Christian Worldview Against All Opposition (Vol. 2): 5. Proof or Persuasion”)
“O motivo pelo qual os cristãos são colocados na posição de apresentar a razão da esperança que neles há é que nem todos os homens têm fé. Porque há um mundo a ser evangelizado (homens que não são convertidos), há a necessidade de que o crente defenda sua fé: evangelismo conduz naturalmente à apologética. Isso indica que apologética não é mera questão de “duelo intelectual”; é uma séria questão de vida e morte — vida e morte eterna. O apologeta que falha em perceber a natureza evangelística de sua argumentação é cruel e arrogante. Cruel porque ignora a principal carência de seu oponente, e arrogante porque está mais preocupado em demonstrar que ele não é um tolo acadêmico do que em mostrar que toda glória pertence ao gracioso Deus de toda a verdade. Evangelismo nos faz lembrar quem somos (pecadores salvos pela graça) e do que carecem nossos oponentes (conversão de coração, não apenas proposições modificadas). Acredito, portanto, que a natureza evangelística da apologética nos indica a necessidade de adotar uma defesa pressuposicional da fé. Em contraste a essa abordagem se colocam os vários sistemas de argumentação autônoma neutra.”
(Greg L. Bahnsen, “Evangelismo e Apologética”, tradução de S. O. Almeida)
(Greg L. Bahnsen, “Defending the Christian Worldview Against All Opposition (Vol. 2): 5. Proof or Persuasion”)
“O motivo pelo qual os cristãos são colocados na posição de apresentar a razão da esperança que neles há é que nem todos os homens têm fé. Porque há um mundo a ser evangelizado (homens que não são convertidos), há a necessidade de que o crente defenda sua fé: evangelismo conduz naturalmente à apologética. Isso indica que apologética não é mera questão de “duelo intelectual”; é uma séria questão de vida e morte — vida e morte eterna. O apologeta que falha em perceber a natureza evangelística de sua argumentação é cruel e arrogante. Cruel porque ignora a principal carência de seu oponente, e arrogante porque está mais preocupado em demonstrar que ele não é um tolo acadêmico do que em mostrar que toda glória pertence ao gracioso Deus de toda a verdade. Evangelismo nos faz lembrar quem somos (pecadores salvos pela graça) e do que carecem nossos oponentes (conversão de coração, não apenas proposições modificadas). Acredito, portanto, que a natureza evangelística da apologética nos indica a necessidade de adotar uma defesa pressuposicional da fé. Em contraste a essa abordagem se colocam os vários sistemas de argumentação autônoma neutra.”
(Greg L. Bahnsen, “Evangelismo e Apologética”, tradução de S. O. Almeida)