No dia 31 de outubro é celebrada a Reforma Protestante, pois foi o dia em que Martinho Lutero, em 1517, expôs na porta da catedral de Wittenberg (Alemanha), suas 95 teses.
Um dos assuntos centrais, senão o assunto principal desta grande transformação histórica na igreja de Cristo, foi sem dúvida, a "A justificação somente pela fé":
[Em Gálatas 2:16, Paulo vai direto ao coração do que significa ser um Cristão: “temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei”. Paulo está citando a maior de todas as promessas de Deus. Ele prometeu o perdão dos pecados para todos aqueles que verdadeiramente crerem somente em Jesus Cristo para a salvação, libertando-os de toda a culpa, e imputando a eles a justiça perfeita de Cristo, como uma cobertura para todas as suas enfermidades e pecados remanescentes. Sendo pessoas justificadas, eles são justos, em Cristo, diante de Deus, e herdeiros da vida eterna.
Esta doutrina é tão antiga quanto a Bíblia. Abrão “creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça” (Gênesis 15:6). Davi declarou: “ Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade” (Salmos 32:1-2). Isaías registra a promessa de Deus: “o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si” (Isaías 53:11). Ainda, a Palavra de Deus para Habacuque foi “o justo viverá pela sua fé” (Habacuque 2:4)...
Esta doutrina é tão antiga quanto a Bíblia. Abrão “creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça” (Gênesis 15:6). Davi declarou: “ Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade” (Salmos 32:1-2). Isaías registra a promessa de Deus: “o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si” (Isaías 53:11). Ainda, a Palavra de Deus para Habacuque foi “o justo viverá pela sua fé” (Habacuque 2:4)...
...Esta doutrina foi ensinada por todos os apóstolos, mas coube a Paulo expô-la detalhadamente em suas epístolas.
Nos séculos seguintes, a igreja Cristã veio a equiparar a justificação com a santificação, afirmando que um pecador tinha que buscar a justificação, aderindo a um regime severo de penitência, e auxiliado por infusões de graça através dos sacramentos. O objetivo não foi tanto o de justificação, mas o de purgação, ou limpeza dos pecados. Reconhecendo que a conquista deste objetivo, nesta vida, estava além das habilidades da maioria das pessoas – na realidade, é claro, de todas as pessoas – a igreja pré-Reforma prorrogou o caminho da penitência e da purificação para a próxima vida. Ela reduziu o perdão a uma mercadoria, na forma de perdões eclesiásticos, ou “indulgências”, que eram vendidas por agentes especiais conhecidos como “perdoadores”.
Um destes agentes, Johann Tetzel (1465-1519), comumente bradava “Assim que a moeda cair no fundo do cofre, a alma salta do purgatório!” (“As soon as the coin in the moneybox rings, the soul from Purgatory springs!”, rimando em inglês). Em 1517, Martinho Lutero respondeu com as suas “Noventa e Cinco Teses”, combatendo o sistema de penitência e a venda de indulgências ou perdões. Lutero passou a reafirmar a doutrina bíblica da justificação somente pela fé em Cristo, como o grito de guerra da Reforma.
Um destes agentes, Johann Tetzel (1465-1519), comumente bradava “Assim que a moeda cair no fundo do cofre, a alma salta do purgatório!” (“As soon as the coin in the moneybox rings, the soul from Purgatory springs!”, rimando em inglês). Em 1517, Martinho Lutero respondeu com as suas “Noventa e Cinco Teses”, combatendo o sistema de penitência e a venda de indulgências ou perdões. Lutero passou a reafirmar a doutrina bíblica da justificação somente pela fé em Cristo, como o grito de guerra da Reforma.
A justificação é a dádiva gratuita de Deus para todos aqueles que creem em Jesus Cristo como o único Salvador, encontrando Nele todas as coisas necessárias para a sua salvação. Não é exigido nada de nós, exceto a fé. A extensão é para todos os pecados, exceto para o pecado da descrença, e depende completamente do que Cristo é e do que Ele fez, e não depende de nada em nós...
...A fé que justifica não é uma fé morta, mas é sempre acompanhada por graças tais como a autonegação, o arrependimento, e a gratidão a Deus, e sempre produz frutos na forma de boas obras feitas em conformidade com a lei de Deus, e para a Sua glória. Paulo concorda com Tiago que uma fé sem tais graças e frutos é uma fé morta, que não consegue justificar um pecador...]
"fides viva"
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9)
"fides viva"
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9)
Muito obrigado, Senhor, por ter vivificado o coração e a mente de homens como Martinho Lutero, João Calvino, Ulrich Zwinglio, Martin Bucer, dentre outros, conhecidos ou anônimos, para o grande avivamento que o Senhor proporcionou à Tua igreja, conhecido historicamente como a Reforma Protestante.
A Ti, toda a glória, agora e para todo o sempre!
Fontes:
1) Trechos traduzidos de ["Justification by Faith Alone"], The Reformation Heritage KJV Study Bible, Joel R. Beeke (editor geral), Reformation Heritage Books (RHB), Grand Rapids, Michigan, 2014, “List of In-Text Articles”.
(http://kjvstudybible.org)
(http://kjvstudybible.org)
2) "Fé salvadora"
(http://astse.blogspot.com.br/2014/06/fe-salvadora.html)
(http://astse.blogspot.com.br/2014/06/fe-salvadora.html)
3) Dia da Reforma
(http://www.diadareforma.com.br/reforma.php)
(http://www.diadareforma.com.br/reforma.php)