Durante a jornada de peregrinação na vida cristã, a decepção é uma constante, mas precisa ser encarada biblicamente!
Portanto, em primeiro lugar, a principal decepção que sentimos precisa ser contra o nosso próprio pecado, e não contra o pecado alheio. Aliás, é importante lembrar que, em primeira instância, todo pecado é contra o Deus Soberano, Criador dos Céus e da Terra, e só em segunda instância, alguns pecados alheios podem ser também dirigidos contra nós. Isto coloca as situações em perspectiva bíblica, ajustando os óculos da nossa cosmovisão cristã.
Os textos bíblicos abaixo suportam estes argumentos sobre como encararmos os nossos próprios pecados, compreendendo também que a disciplina do Senhor é para o nosso "aproveitamento", e não para a nossa condenação, como filhos de Deus.
Agora, me dirijo diretamente a vocês, meus filhos queridos e preciosos, dizendo que o papai pensa sempre em vocês quando deixa registrado neste blog ASTSE ("Ame o Senhor de Todo o Seu Entendimento") o meu relato pessoal de peregrinação cristã, mostrando inclusive as minhas fraquezas em vários momentos, mas acima de tudo, a minha dependência crescente em relação ao Senhor. Eu rogo a Deus, junto com a mamãe, que Ele os instrua nestas verdades desde muito cedo e que Ele lhes conceda um coração de ovelha (João 10:25-30), pastoreável. O mesmo pedido eu faço para mim, também em oração ao Deus misericordioso e gracioso que conhecemos por meio do Senhor Jesus Cristo.
Textos bíblicos de suporte:
"Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão."
(Mateus 7:1-5)
"Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado."
(Hebreus 4:4-13, ênfases acrescentadas)
"Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da sua repreensão.
Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem."
(Provérbios 3:11-12)
"Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado."
(Romanos 7:15-25, ênfases acrescentadas)
Ecoo aqui as palavras do apóstolo Paulo: Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.
Soli Deo Gloria!