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06 dezembro 2025

Livro: "A nova superespiritualidade" (Francis A. Schaeffer)


Trecho do livro "A nova superespiritualidade", de Francis A. Schaeffer:
(ênfases acrescentadas)

'[...] Além disso, precisamos tomar a iniciativa, e enfatizar que a mente pertence a Cristo. Portanto, o homem, como um todo, deve vir a Cristo. Em outras palavras, se as perguntas culturais e intelectuais não estão sendo feitas quando palestramos, devemos fazê-las. Há dez ou doze anos, quando palestrava em igrejas e escolas evangélicas, as perguntas nem sempre eram feitas pelos professores ou estudantes. Eu [Francis A. Schaeffer] tinha de fazê-las. Essas palestras, percebo, foram revolucionárias nesse ponto. Eu enfatizava o aspecto cultural do cristianismo, o Senhorio de Cristo sobre o homem como um todo, quando as perguntas não abordavam esses assuntos. Podemos ter de começar isso tudo de novo. Em nosso ensino, pregações e palestras, precisamos começar a fazer isso, assim como precisamos olhar para a nova burguesia e perceber que eles vão puxar o nosso tapete e nos jogar nas mãos de uma elite semelhante àquela da antiga burguesia. Assim, precisamos enfatizar o Senhorio intelectual e cultural de Cristo a essa geração mais jovem, tanto quanto o fizemos com os seus pais.
Em quarto e último lugar, ao enfrentar os desafios da nova superespiritualidade, não devemos reagir exageradamente. Temo desesperadamente as reações exageradas, a ênfase excessiva no intelecto ou na cultura, tratando o cristianismo como se fosse apenas um sistema. O cristianismo é sim um sistema, mas não é apenas isso. Deus existe e devemos estar num relacionamento vivo com ele. Consequentemente, à medida que vemos a nova superespiritualidade assomando [vindo à mente], o perigo está em sermos exageradamente reativos, e subestimarmos a obra do Espírito Santo.
É interessante ver como as heresias atuam, e como o diabo vence. Digamos que o programa completo de ensino cristão consista dos pontos 1 a 100. Ora, devemos pois perceber que esse ensino cristão não é apenas dogmático, mas satisfaz as necessidades do homem, como Deus o criou, e também como se tornou desde a Queda. Assim, a fim de que o homem, como um todo, se realize, deve-se ensinar a ele desde o ponto 1 ao 100. Se estudarmos a história da igreja, perceberemos que as heresias surgem assim: a igreja começa a fracassar na pregação, ou prega de forma pobríssima, digamos, ensinando apenas o intervalo entre os pontos 40 a 50. Sem dúvida, vivemos num mundo caído, e nenhum de nós sustenta o próprio cristianismo de uma forma perfeitamente equilibrada, mas devemos ajudar uns aos outros a tentar fazê-lo.
Digamos, portanto, que o intervalo entre os pontos 40 a 50 não é enfatizado. Duas coisas se seguem. Primeiro, a situação é antibíblica. O cristianismo verdadeiro é um todo equilibrado. Em segundo lugar, Satanás retira esse intervalo entre os pontos 40 a 50 da estrutura total do cristianismo e encoraja alguém a enfatizá-los exageradamente. E isso se torna heresia. Em outras palavras, o intervalo entre os pontos 40 a 50, em vez de permanecer em harmonia e em relação com o restante da doutrina cristã, são retirados e distanciados do sistema como um todo. Fora do seu lugar, eles se tornam invertidos ou revertidos.
Entretanto, por que Satanás vence? Ele vence, porque há um anseio e uma necessidade no coração e na mente humanos; o intervalo entre os pontos 40 a 50 é fundamental, porque todo o ensino cristão também o é — não somente para que a pessoa tenha acesso ao sistema cristão correto, mas para satisfazer as necessidades do homem em sua totalidade, tal como existe neste mundo caído. Satanás vence, pois, quando as pessoas reconhecem a fraqueza e a falta do intervalo entre os pontos 40 a 50 e subitamente veem alguém os enfatizando exageradamente, elas são pegas numa rede. Um grupo está enfatizando o intervalo entre os pontos 40 a 50, mas de uma forma exagerada, sem relação com o todo da doutrina cristã. Outro grupo, por outro lado, vê essa ênfase exagerada no inter-valo entre os pontos 40 a 50 como heresia e, por conseguinte, recuam na direção oposta. Eles pregam o intervalo entre os pontos 40 a 50 ainda menos do que faziam antes, com o intuito de se manterem seguros, e para que se veja claramente que eles não têm parte numa heresia ou num ensino errôneo. Satanás pesca igualmente nos dois lados e vence em ambos os lados. A resposta apropriada para esse ensino errôneo não é evitar a doutrina, mas visualizá-la na estrutura cristã apropriada. O verdadeiro cristão, dentro dos limites das Escrituras, e sob a liderança do Espírito Santo, precisa restaurar o equilíbrio apropriado, mesmo que, a princípio, pareça que ele está levando a igreja para mais perto da heresia. Quando um grupo de pessoas começa a enfatizar demais a obra do Espírito Santo, à custa do conteúdo completo das Escrituras, ou passa a diminuir o status da responsabilidade intelectual ou cultural, o perigo é falar cada vez menos sobre o Espírito, por medo de que nos confundam com esse outro grupo. Em vez disso, um cristão deve ter a coragem de dizer que não temos enfatizado suficientemente a sequência que vai do ponto 40 ao 50 (sejam quais forem eles), e começar a enfatizá-los em sua relação apropriada ao todo das Escrituras.
No presente caso, devemos enfatizar a espiritualidade adequadamente. Isso é o que temos tentado fazer no L'Abri, e não queremos dizer que tivemos sucesso absoluto, mas tentamos. A base real do L'Abri são as palestras gravadas, e agora o livro sobre verdadeira espiritualidade. Deus usou essas palestras do L'Abri que tratam sobre o domínio do intelecto, mas elas não seriam nada sem a ênfase no que é verdadeiramente espiritual. Elas não seriam nada sem a realidade da oração. Quando escrevemos os livros, tentamos manter o equilíbrio também, embora seja mais difícil do que na comunidade do próprio L'Abri. Por outro lado, há os livros O Deus que intervém, A morte da razão e O Deus que se revela. Sou grato por Edith [Schaeffer] ter escrito também a obra L'Abri, pois, ao lado de meus livros Morte na cidade e A marca do cristão, auxilia na conservação de um equilíbrio. O livro Poluição e a morte do homem encontra-se no lado intelectual e prático, ao passo que a obra Verdadeira espiritualidade fala sobre a realidade cristã em nossas vidas.
Mantemos o equilíbrio? Tenho certeza de que ele não é totalmente mantido. Mas conscientemente, perante o Senhor, pedimos o seu socorro. E penso que isso é tudo o que devemos fazer.
O cristianismo não é apenas intelectual, e a nossa responsabilidade não é apenas cultural. Cristianismo é o novo nascimento com base na obra consumada de Cristo, sua morte substitutiva na história, no tempo e no espaço. Cristianismo é a realidade da comunhão com Deus na vida presente, é o entendimento de que existe a habitação do Espírito Santo, é a compreensão de que existe o empoderamento do Espírito Santo, a cada momento. Cristianismo é o entendimento de que o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, fé, mansidão, temperança. É o entendimento de que o fruto do Espírito precisa ser algo real em todos os cristãos. É o entendimento de que a oração é real e não apenas um exercício devocional. De fato, não devemos reagir exageradamente à nova superespiritualidade platônica, mas enfatizar que Cristo é o Senhor de todo o homem, não apenas Senhor da alma. Ele é Senhor do intelecto e Senhor do corpo. Ele deseja que afirmemos a vida, ao invés de negá-la. Esse é o ideal. Que Deus possa mostrar-nos o que é uma vida equilibrada e ajudar-nos a viver, por sua graça, nesse equilíbrio.'

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APÊNDICE I

A loucura do que pregamos:
Reflexões sobre 1Coríntios 2.1-5

RANALD MACAULAY

'A declaração de Paulo em 1Coríntios 2.1-2 tem sido frequentemente usada para justificar o que é, algumas vezes, chamado "o simples evangelho". O apóstolo diz: "quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado...". A ideia por detrás disso é que tudo o que alguém precisa ouvir é o "ABC do evangelho", de modo que deveríamos evitar sermos distraídos por outras coisas. "Compartilhar o evangelho" significa dizer à pessoa com quem estamos falando que (a) ela é uma pecadora; (b) Jesus é o Salvador de que todos nós precisamos; (c) ela precisa se arrepender e aceitar essa mensagem. Por implicação, preocupações filosóficas, ou apologéticas, são perda de tempo. "As Escrituras são como um leão numa jaula", disse um importante ministro evangélico, certa feita, "tudo o de que precisamos é deixá-lo sair da jaula. O evangelho é suficiente por si só. Simplesmente o deixemos rugir".
Ora, quero sugerir que essa atitude é uma completa distorção do que Paulo está dizendo aqui. Assim, comecemos com duas maneiras pelas quais as pessoas quase sempre tentam justificar essa postura.
Primeiro, alguns consideram 1Coríntios 1.17 e os versos seguintes como uma "glosa" [anotação em um texto para explicar o sentido de uma palavra ou esclarecer uma passagem] sobre Atos 17. Eles argumentam que, quando Paulo esteve em Atenas, entrou indevidamente num debate intelectual com os filósofos. Em seguida, dirigiu-se para Corinto, onde reconheceu e admitiu o seu erro. Em outras palavras, ele deveria ter ficado com "Jesus e este crucificado" e nada mais.
Em segundo lugar, alguns entendem que Paulo está dizendo que o evangelho é "loucura" {#1#}. Em outras palavras, não deveríamos engajar-nos em discussões ou argumentos, porque isso não faz sentido. Nosso mandato é pregar e proclamar. O ABC do evangelho alcança as pessoas em seu coração - mente não participa disso. 
Quero argumentar, porém, que Paulo não poderia estar dizendo isso, pois, em outros lugares no Novo Testamento, sua abordagem é exatamente o oposto: a verdade sobre a existência e a natureza de Deus, ele diz, é evidente em tudo o que nos rodeia na criação; portanto, aqueles que negam isso estão sendo tolos. Eles são "indesculpáveis" (Romanos 1.18 ss.). A mesma coisa se aplica quando falamos sobre a salvação histórica trazida por Cristo. Paulo diz, a certa altura, “porquanto nada se passou em algum lugar escondido" (Atos 26.26), Sua conclusão é que a única forma de as pessoas serem capazes de evitar essas realidades é "suprimindo a verdade" {#2#}. Ele os desafia com a verdade evidente, e está disposto a discutir suas dúvidas e perguntas; enquanto em Éfeso, ele fez isso diária e publicamente por dois anos (Atos 19.8-10). Em resumo, Paulo é bem claro ao dizer que o cristianismo é objetivamente verdadeiro e não meramente, como as pessoas dizem hoje, "verdade para você, mas não para mim". O interesse dele não é que as pessoas "tenham uma experiência religiosa". Ele os chama a "obedecer à verdade" (Gálatas 5.7).
Para fins de clareza, precisamos enfatizar que nada disso envolve uma negação da "experiência". As objeções intelectuais de um indivíduo podem ser uma desculpa. Paulo, porém, não decidiu, de antemão, quem estava buscando genuinamente a verdade, ou não. Ele tinha confiança de que o cristianismo era verdadeiro e de que, com base nisso, poderia e deveria desafiar os seus ouvintes. O livro de Atos está repleto de referências à argumentação, aos debates e arrazoados. Não se trata também de um apelo a um "intelectualismo", como se todo mundo precisasse ser tratado como um estudante universitário. Trata-se simplesmente de um lembrete de que as Escrituras levam a mente das pessoas a sério.
Aonde Paulo quer chegar, então, quando descreve o evangelho como "loucura"? Uma exposição detalhada é impossível num artigo breve como este {#3#}, mas os princípios a seguir são importantes.
Primeiramente, o texto não deve ser interpretado como se estivesse em conflito com 1Coríntios como um todo, ou com Romanos 1.18 e versos subsequentes. Em ambas as passagens, Paulo afirma o princípio da racionalidade. Seu ponto principal, no início de Romanos, é que os seres humanos são culpados perante Deus, não primariamente por causa de suas ações erradas, mas por causa de seus pensamentos errados. Adorar uma criatura como um pássaro ou réptil é intelectualmente ridículo.
Além disso, Paulo se esforça para demonstrar que o seu argumento é tanto autoconsistente, quanto consistente com a realidade. Toda a narrativa bíblica se mantém unida e faz sentido; ela tem um princípio, um meio e um fim. Ela [bíblia] explica o porquê de os seres humanos serem singulares dentro da ordem criada. Eles não são meros animais ou máquinas, mas seres "criados à imagem de Deus" [Gênesis 1.26-27]. Eles são também uma mistura curiosa de santo e pecador, herói e vilão. É assim a realidade ao nosso redor. Os seres humanos - e não os insetos ou as minhocas - desordenaram o planeta. Deus, porém, providenciou uma solução para essa imagem deformada ao enviar Jesus, que atua como nosso Mediador e Salvador. Sua vida, morte, ressurreição e ascensão são únicas; seu ensino é incomparável. Toda a história faz sentido.
Paulo é cuidadoso também em dizer que o nosso ensino na igreja deve ser inteligível. Quando os incrédulos vierem até nós, eles precisam entender o que estamos dizendo, e assim serem persuadidos da verdade (1Coríntios 12-14). Mesmo quando ele está enfatizando a necessidade da obra do Espírito, Paulo enfatiza a importância da razão humana, seja a de crentes ou a de descrentes.
Em segundo lugar, a expressão de Paulo “a cruz de Cristo" não deveria ser lida de forma restritiva. Quase sempre ouvimos alguns evangélicos dizerem: "o que era suficiente para Paulo é suficiente para mim", ocasião em que fazem referência à sentença paulina: "Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado" (1Coríntios 2.2). Todavia, Paulo não está sugerindo que essas cinco palavras são as únicas sobre as quais ele pode falar. Vemos em outros lugares no Novo Testamento que esse não é o caso. Ele está simplesmente se afastando das técnicas oratórias dos mestres sofistas [sofisma] da Grécia. Ele não quer parecer "entendido" e "sofisticado". Paulo deseja simplesmente deixar claro o conteúdo do evangelho, toda a verdade revelada do céu. Seu foco não está na técnica, mas no conteúdo - o conteúdo da revelação de Deus centrada em Jesus. Mas isso já é um conteúdo enorme, o qual ele descreve em outro lugar como "todo o desígnio de Deus" (Atos 20.27).
Curiosamente, sempre que vemos Paulo falando diretamente com o mundo pagão, ele assume o oposto da abordagem "o simples evangelho". Antes de falar sobre a cruz, ele leva os seus ouvintes ao fato de que o Deus bíblico é o Criador. Sem essa estrutura, a cruz não tem sentido (Atos 14.15 ss.). De semelhante modo, demonstra aos filósofos atenienses que estava familiarizado com os seus escritores e pensadores, e tira proveito de suas óbvias inconsistências intelectuais (Atos 17.28-29).
De fato, a glória do cristianismo é que ele pode ser expresso de uma maneira bem simples. E sempre que as pessoas entendem a estrutura da história bíblica, tudo o de que precisamos é declarar o ABC. O que estou sugerindo, porém, é que as Escrituras não exigem uma abordagem no estilo "o simples evangelho", e, em segundo lugar, que a insistência nisso arruinou nosso alcance evangelístico dentro de uma sociedade cética.
Em terceiro lugar, Paulo não quer dizer que o evangelho seja intrinsecamente tolo. Quando ele diz que o evangelho é "loucura" para os incrédulos [ver 1Coríntios 1.18-25], o que ele quer dizer é que o evangelho é loucura para eles, somente porque eles mesmos são loucos. Ele os está provocando de forma sutil. Em Romanos 1, sua abordagem é o oposto: ele é direto e contundente. Eles pensam que são sábios, diz Paulo, mas na verdade são loucos; eles rejeitam o que não podem negar racionalmente, e assim são "indesculpáveis". Na realidade, o evangelho é a sabedoria divina; não foi fabricado pelo homem, mas revelado - nesse sentido, portanto, não se trata de uma filosofia. Entretanto, a Bíblia e a filosofia cobrem o mesmo território, são Grandes Narrativas explicando o todo da realidade. A diferença é que, onde outras cosmovisões falham, a Bíblia, por proceder de Deus, mantém-se firme. Ela é o único sistema intelectual adequado, e é por isso que Paulo desafia qualquer um que tenha outra visão. Ele deseja "levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo" (2Coríntios 10.4-5).
Um toque final procede do fato de que Romanos quase certamente foi escrito em Corinto. Não é razoável sugerir, portanto, que, embora Paulo esteja escrevendo uma coisa aos seus contatos romanos, estava ensinando algo completamente diferente, porém, à sua audiência coríntia.
Concluindo: como evangélicos, devemos nos envergonhar de nossa fuga da razão. Os exemplos do Novo Testamento estão contra nós. Como John Stott assinalou: "os apóstolos buscavam uma conquista intelectual, persuadir as pessoas que a sua mensagem era verdadeira, convencê-las para convertê-las” {#4#}. Além disso, estamos cercados pelos frutos de uma cultura que é tanto carente da verdade, como intelectualmente estéril, motivo pelo qual as pessoas estão completamente à deriva. Em contrapartida, Cristo e as suas Escrituras são objetivamente verdadeiros. Portanto, precisamos lançar-nos confiantes nas águas das "evidências" e dos "argumentos" [apologética cristã], como se vê no livro de Atos. A verdade de Deus "não está oculta em algum lugar escondido", como se só fosse possível trazê-la à luz com muita dificuldade. Precisamos argumentar que o evangelho é, de fato, a única luz verdadeira.'

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Notas:
{#1#} "Insensatez", na Almeida 21: "Pois a palavra da cruz é insensatez para os que estão perecendo". [N. do T.]
{#2#} Cf. também Efésios 4.18: "[os incrédulos estão] obscurecidos no entendimento... [pela] dureza do coração".
{#3#} O comentário de João Calvino sobre 1Coríntios é de grande auxílio para um entendimento mais profundo dessa questão. [Este comentário pode ser encontrado no APÊNDICE II do livro]
{#4#J. R. W. Stott, The Preacher's Portrait (Londres: Tyndale Press, 1961), p. 49. A evidência para apoiar isso, sucintamente, é: (a) descrição da pregação em Atos como "ensinar", "argumentar", "discutir", "confundir", "provar", "refutar poderosamente", etc.; (b) a prática dos apóstolos de argumentar e discutir, e não simplesmente declarar; (c) o fato de que a conversão é frequentemente descrita como "reconhecer a verdade".

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Recomendamos a leitura deste precioso livro, que continua muito atual.
Glória somente a Deus!