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14 outubro 2022

Aprendizado piedoso 149

NENHUMA TRISTEZA COMO A SUA
 
Não havia nenhuma tristeza como a sua tristeza, Senhor — não havia nenhum amor como o seu amor. 
Não era suficiente, querido Salvador, que tu tivesse descido somente para orar, suspirar e chorar por nós? Também precisaste sangrar e morrer por nós? 
Não era suficiente que tu tivesse sido somente odiado, caluniado, blasfemado, esbofeteado? Mas tu também foste açoitado, transfixado com pregos, ferido e crucificado. 
Não bastava sentir a crueldade dos homens? Também precisaste experimentar a ira de Deus? 
E, como se não bastasse o seu amor, entregando sua vida e derramando aquele sangue precioso, não bastaria ter morrido uma única vez, sofrendo uma única morte? Tu morreste duas vezes, provando a primeira morte, e algo da segunda morte — sofrendo as dores da morte tanto na alma quanto no corpo? 
Oh, o amor transcendente de Cristo! O céu e a terra estão maravilhados com isso. Que língua poderia expressá-lo? Que coração poderia conceber isso? As línguas e os pensamentos dos seres humanos e dos anjos estão muito abaixo disso. 
Oh, a altura, a profundidade, a largura e o comprimento do amor de Cristo! Toda a criação não sabe como responder. Nossos pensamentos são engolidos. E lá permanecem até que a glória os eleve, quando nossa tarefa será louvar, admirar e adorar esse amor de Cristo. Amém.

—David Clarkson
("Piercing Heaven: Prayers of the Puritans", Robert Elmer)