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18 novembro 2022

Aprendizado piedoso 160

"Em vinte e quatro horas, não tenho nem quatro para o descanso natural", escreveu John Knox. Ele não somente estava quase constantemente com o corpo doente, como também sofria de insônia. Além de pregar três vezes mais que a maioria dos pastores de hoje, Knox treinava pastores, reformou o culto e a liturgia, fazia documentos de petições a monarcas, instava com a nobreza [...] Knox também foi afligido, perplexo, perseguido e abatido [2Coríntios 4:7-10]. No entanto, como [o apóstolo] Paulo, sabia que não estava abandonado. Compreendeu que na grande troca, Jesus tinha sido abandonado pelo Pai para que ele – como Paulo e todos os santos cansados e abatidos – jamais o fosse [...] De alguma forma, entre as miríades de tarefas e multidão de aflições, Knox encontrava tempo para escrever bastante – tudo, desde cartas de encorajamento até tratados teológicos. Como em sua pregação, nos seus escritos Knox desejava que Jesus fosse manifesto, e de muitas maneiras, o Senhor encheu os seus escritos de grande poder [...] Knox achava que tivesse "certo desajeitamento em si mesmo", mas parece que nunca tirou tempo de sua agenda ocupadíssima para preocupar-se em como se apresentaria pela palavra impressa. Quando a preocupação suprema de um homem é que a vida de Jesus se manifeste nele, ele não tem tempo de ficar com a bobagem de olhar o próprio umbigo [...] Em carta ao Sir William Cecil, nobre vacilante que havia se conformado com a regência de Maria a Sanguinária, Knox escreveu que "Na causa do Evangelho de Cristo, tu deves ser encontrado simples, sincero, fervoroso e sem fingimento". Knox praticava o que ele pregava – seus escritos demonstram paixão, ternura e clareza teológica.
 
(Alguns trechos do livro "A Poderosa Fraqueza de John Knox", de Douglas Bond, na série "Um Perfil de Homens Piedosos")