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02 abril 2012

Apologia consciente

Precisamos estar preparados para responder prontamente, com consciência e honestidade, aos questionamentos a respeito da fé cristã.


Apologia consciente

No texto da primeira epístola de Pedro (1Pe 3:13-15), está escrito: “E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem? Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis; Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”. O apóstolo recomenda estarmos sempre preparados para responder (apologia), com mansidão e temor a Deus, para todos que nos indaguem sobre a razão da nossa fé.
Precisamos estar preparados para responder prontamente, com consciência e honestidade, aos questionamentos a respeito da fé cristã. Esta preparação não é fácil, pois requer o exercício da nossa capacidade intelectual, como ressalta Jesus no evangelho de Mateus (22:37), sobre o primeiro e grande mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”. Este “pensamento” ou “entendimento” (dianoia) representa o exercício do raciocínio, o exercício da mente.
Desta forma, procure racionalizar a sua fé. É importante se entregar de coração e alma para Jesus Cristo, nosso Senhor e Redentor, mas parece que ele também requer que racionalizemos a nossa fé, para estarmos sempre prontos a responder, com mansidão e honestidade, a qualquer ser humano que tiver curiosidade ou, até mesmo, que questionar os propósitos da fé cristã que defendemos apologeticamente.
Como a honestidade é um ingrediente importante neste processo, se você não se sentir preparado, ainda, para responder a um determinado questionamento, seja verdadeiro e humilde, reconheça a sua limitação e dedique-se a buscar tal resposta, para estar apto a respondê-la na próxima vez que tiver oportunidade de voltar ao assunto.
Porém, se tiver convicção da sua fé e das razões que a solidificam e a fortalecem no seu âmago, não tenha medo de emitir a sua opinião, expondo de maneira consciente, honesta e mansa, os princípios fundamentais que norteiam a sua crença na Santa Trindade Bíblica e nas “boas novas” do evangelho do nosso Senhor.
E, procure fazer isto com a pureza do coração devoto, com a mansidão do espírito humilde e com a consciência da mente atenta aos ensinamentos da palavra. Assim, será possível presenciar a força edificante e auxiliadora do Santo Espírito de Deus.
Louvado seja o nosso Senhor.