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20 outubro 2013

Institutas 14

“Portanto, por mais que aquele unigênito, que hoje é para nós o esplendor da glória e marca da substância de Deus Pai, antigamente tenha sido conhecido pelos judeus, tal como em outro lugar apontamos desde Paulo que Ele fosse o condutor da antiga libertação, no entanto, é verdade que, em outro lugar, o mesmo Paulo ensina que agora reluzisse em nossos corações o Deus que ordenou que das trevas resplandecesse a luz, para que brilhasse o conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo [2Co 4:6], uma vez que, quando apareceu nessa sua imagem, de certo modo se fez visível em comparação ao que antes em sua aparência estava obscuro e sob sombras. Assim é mais torpe e detestável a ingratidão e a depravação daqueles que continuam cegos diante de uma luz meridiana.”
(João Calvino, Livro 2, Capítulo IX, parágrafo 1)

“Disso vem o que disse o Cristo: 'Daqui em diante, vereis os céus abertos, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem' [João 1:51]. Com efeito, ainda que se veja uma alusão à escada mostrada em visão ao patriarca Jacó, essa marca indica a excelência de seu advento, que abrirá uma porta dos céus para nós, para que o ingresso seja patentemente familiar.”
(João Calvino, Livro 2, Capítulo IX, parágrafo 2)