Pensamentos sobre a pós-modernidade e a impopularidade do NÃO...
O livramento do NÃO
A impopularidade do NÃO, particularmente na sociedade pós-moderna, é uma realidade facilmente observável. Os limites impostos pela negação ou proibição, ou seja, os efeitos do NÃO, são tipicamente rompidos com discursos liberais, muito populares nos dias de hoje, mas que sempre estiveram rondando a história da humanidade.
O conceito pós-moderno de liberdade está associado à relativização da verdade e dos valores, o que pode ser demonstrado por frases bastante populares, do tipo: “O que é verdade para você pode não ser verdade para mim” ou “A verdade é relativa”. Neste contexto, o desejo mais comum do ser humano é receber o “livramento do NÃO”, ou seja, no sentido de ser livrado da negação, ou então, de não precisar estar submisso à negação ou à proibição. Ainda neste contexto, o "livramento do NÃO" pode estar associado ao desejo de liberdade do ser humano fazer sempre suas próprias vontades individuais, atendendo às inclinações e aos desejos do seu coração.
Contudo, o conceito de certo e errado, ou seja, o valor moral absoluto, implantado na alma de cada ser humano, criado à imagem de Deus (ver Gênesis 1:27), faz acender um sinal de alerta em cada criatura humana, particularmente em momentos onde a opção por fazer o que é moralmente errado, em nome da liberdade e da satisfação individuais, se apresenta tipicamente em vários momentos do cotidiano de cada ser humano.
John Lennox, no capítulo nono do livro “Gunning for God”, descreve a experiência do conhecido filósofo nihilista: “Immanuel Kant, embora argumentasse que a existência de Deus não poderia ser provada por pura razão, confessou, no entanto, sua crença em Deus com base na sua razão prática. Como evidências ele listou as duas fontes que já discutimos: ‘Duas coisas preenchem a mente com admiração e reverência sempre novas e crescentes, à medida que cada um reflete mais firme e frequentemente sobre elas: os céus estrelados acima de mim e a lei moral dentro de mim’. Estas palavras estão gravadas em uma lápide, perto do seu túmulo em Kaliningrad”.
Para o cristão comprometido, verdadeiro discípulo do Senhor Jesus Cristo, o “livramento do NÃO” tem um significado diferente do exposto acima. Ele reflete o cuidado de Deus para com os seus filhos, a partir da negação ou da proibição que pode ser encontrada, por exemplo, na Sua lei (ver Êxodo 20:1-17). O NÃO, neste caso, está associado ao amor de um Pai que nos quer preservados, inclusive, da nossa própria capacidade autodestrutiva, como seres humanos. Este é o livramento para a alma do cristão, graças a um Deus cuidadoso, que repreende a quantos ama (Apocalipse 3:19).
Os limites impostos pela disciplina que o NÃO ensina conduzem à sabedoria e ao livramento, como foi bem expresso por Salomão: “Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreensão. Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem. Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é do que pérolas, e tudo o que podes desejar não é comparável a ela. O alongar-se da vida está na sua mão direita, na sua esquerda, riquezas e honra. Os seus caminhos são caminhos deliciosos, e todas as suas veredas, paz. É árvore de vida para os que a alcançam, e felizes são todos os que a retêm” (Provérbios 3:11-18).
É possível verificar, por exemplo, pela própria experiência humana na criação de filhos, que a falta de instrução e limites na educação de um filho ou de uma filha, pode ter consequências desastrosas no desenvolvimento deste ser humano.
O termo “livramento” é comumente associado ao cuidado de Deus com seus filhos, livrando-os do mal em momentos difíceis e desafiadores, como aponta o Apóstolo Paulo na carta aos cristãos de corinto: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1Coríntios 10:12-13). Contudo, vale a pena lembrar que a definição do que faz bem ou mal para nós, segundo os desígnios da sabedoria incalculável de Deus, nem sempre é facilmente perceptível pela mente humana, com toda a limitação da nossa visão parcial da vida e da existência.
O rei Davi, nos Salmos, também conseguiu capturar o conceito do livramento, como por exemplo: “Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão. Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento” (Salmos 32:6-7).
Graças Te damos, bendito Deus Pai, por teu imenso amor e cuidado paternos, e pela obra redentora do Teu Filho Amado, o Senhor Jesus Cristo, que nos permitiu ter acesso a Ti como filhos e filhas, segundo os desígnios da Tua soberana vontade. Amém!
A impopularidade do NÃO, particularmente na sociedade pós-moderna, é uma realidade facilmente observável. Os limites impostos pela negação ou proibição, ou seja, os efeitos do NÃO, são tipicamente rompidos com discursos liberais, muito populares nos dias de hoje, mas que sempre estiveram rondando a história da humanidade.
O conceito pós-moderno de liberdade está associado à relativização da verdade e dos valores, o que pode ser demonstrado por frases bastante populares, do tipo: “O que é verdade para você pode não ser verdade para mim” ou “A verdade é relativa”. Neste contexto, o desejo mais comum do ser humano é receber o “livramento do NÃO”, ou seja, no sentido de ser livrado da negação, ou então, de não precisar estar submisso à negação ou à proibição. Ainda neste contexto, o "livramento do NÃO" pode estar associado ao desejo de liberdade do ser humano fazer sempre suas próprias vontades individuais, atendendo às inclinações e aos desejos do seu coração.
Contudo, o conceito de certo e errado, ou seja, o valor moral absoluto, implantado na alma de cada ser humano, criado à imagem de Deus (ver Gênesis 1:27), faz acender um sinal de alerta em cada criatura humana, particularmente em momentos onde a opção por fazer o que é moralmente errado, em nome da liberdade e da satisfação individuais, se apresenta tipicamente em vários momentos do cotidiano de cada ser humano.
John Lennox, no capítulo nono do livro “Gunning for God”, descreve a experiência do conhecido filósofo nihilista: “Immanuel Kant, embora argumentasse que a existência de Deus não poderia ser provada por pura razão, confessou, no entanto, sua crença em Deus com base na sua razão prática. Como evidências ele listou as duas fontes que já discutimos: ‘Duas coisas preenchem a mente com admiração e reverência sempre novas e crescentes, à medida que cada um reflete mais firme e frequentemente sobre elas: os céus estrelados acima de mim e a lei moral dentro de mim’. Estas palavras estão gravadas em uma lápide, perto do seu túmulo em Kaliningrad”.
Para o cristão comprometido, verdadeiro discípulo do Senhor Jesus Cristo, o “livramento do NÃO” tem um significado diferente do exposto acima. Ele reflete o cuidado de Deus para com os seus filhos, a partir da negação ou da proibição que pode ser encontrada, por exemplo, na Sua lei (ver Êxodo 20:1-17). O NÃO, neste caso, está associado ao amor de um Pai que nos quer preservados, inclusive, da nossa própria capacidade autodestrutiva, como seres humanos. Este é o livramento para a alma do cristão, graças a um Deus cuidadoso, que repreende a quantos ama (Apocalipse 3:19).
Os limites impostos pela disciplina que o NÃO ensina conduzem à sabedoria e ao livramento, como foi bem expresso por Salomão: “Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreensão. Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem. Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é do que pérolas, e tudo o que podes desejar não é comparável a ela. O alongar-se da vida está na sua mão direita, na sua esquerda, riquezas e honra. Os seus caminhos são caminhos deliciosos, e todas as suas veredas, paz. É árvore de vida para os que a alcançam, e felizes são todos os que a retêm” (Provérbios 3:11-18).
É possível verificar, por exemplo, pela própria experiência humana na criação de filhos, que a falta de instrução e limites na educação de um filho ou de uma filha, pode ter consequências desastrosas no desenvolvimento deste ser humano.
O termo “livramento” é comumente associado ao cuidado de Deus com seus filhos, livrando-os do mal em momentos difíceis e desafiadores, como aponta o Apóstolo Paulo na carta aos cristãos de corinto: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1Coríntios 10:12-13). Contudo, vale a pena lembrar que a definição do que faz bem ou mal para nós, segundo os desígnios da sabedoria incalculável de Deus, nem sempre é facilmente perceptível pela mente humana, com toda a limitação da nossa visão parcial da vida e da existência.
O rei Davi, nos Salmos, também conseguiu capturar o conceito do livramento, como por exemplo: “Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão. Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento” (Salmos 32:6-7).
Graças Te damos, bendito Deus Pai, por teu imenso amor e cuidado paternos, e pela obra redentora do Teu Filho Amado, o Senhor Jesus Cristo, que nos permitiu ter acesso a Ti como filhos e filhas, segundo os desígnios da Tua soberana vontade. Amém!