Alguns poucos trechos traduzidos do livro "The Ultimate Proof of Creation – resolving the origins debate", de Jason Lisle. Recomendo a leitura completa do livro.
1. A Natureza da Evidência:
“A maioria das pessoas, hoje em dia, não tem pensado muito na sua própria cosmovisão. Na verdade, muitas pessoas nem sequer percebem que têm uma cosmovisão. Tais pessoas tendem a pensar que todo o conhecimento é adquirido por observação não tendenciosa das evidências ao nosso redor. Esta visão é chamada de ‘empiricismo’ e é um tipo de cosmovisão. Nós não podemos ajudar, além de ter algumas crenças acerca de como o mundo funciona, sobre como nós adquirimos conhecimento, e como nós deveríamos viver. Mesmo que acreditássemos que não temos tais crenças, isto por si só é uma crença. Portanto, não há escapatória. Uma cosmovisão é inevitável. Uma cosmovisão racional não é.”
“... Nós temos os mesmos fatos. Mas o que nós fazemos com estes fatos é colorido pela nossa cosmovisão. Assim, criacionistas e evolucionistas interpretam diferentemente os mesmos fatos. Não é possível enfatizar suficientemente este ponto. Muito da frustração na argumentação sobre as origens deriva de uma falha em reconhecer que criacionistas e evolucionistas devem interpretar diferentemente os mesmos dados, por causa das suas cosmovisões diferentes... Um evolucionista olha para as similaridades no código genético de vários organismos e conclui que eles devem ser provenientes de um ancestral em comum. Um criacionista olha para as mesmas similaridades e conclui que estes organismos devem ter tido um Criador em comum.”
2. Resolvendo o Debate sobre as Origens:
“... A neutralidade é um conceito secular. Não é, portanto, neutro. Os cristãos que tentam debater em ‘solo neutro’ já perderam o debate, uma vez que eles desistiram do que eles estão tentando defender...”
“... Uma cosmovisão racional deve prover as precondições de inteligibilidade. Estas são condições que precisam ser aceitas como verdade antes que possamos conhecer qualquer coisa acerca do universo. As precondições de inteligibilidade são coisas que a maioria das pessoas tem por garantidas... [A confiabilidade dos nossos sentidos, as leis da lógica, etc...]”
“A prova definitiva para a criação é a seguinte: se a criação bíblica não for verdade, nós não podemos conhecer nada!”
3. Ilustrações da Prova Definitiva:
“Um debate sobre a criação bíblica é muito parecido com um debate sobre a existência do ar. Você pode imaginar duas pessoas debatendo se o ar existe ou não? O que diria o crítico do ar? Qualquer que fosse o seu argumento, ele teria que usar o ar para proferi-lo. O ar não é apenas crucial para a sobrevivência do crítico, mas o ar deve existir para que o seu argumento seja ouvido e compreendido. Pareceria muito estranho alguém que argumenta contra a existência do ar, enquanto simultaneamente respira e espera que seus argumento sejam ouvidos conforme o som viaja através do ar. Para o crítico do ar estar habilitado a proferir um argumento, ele deveria estar errado.”
“... nós temos uma prova definitiva para a criação: nós sabemos que a criação bíblica deve ser verdade porque se não for, nós não podemos conhecer nada de nada. Algumas vezes, um evolucionista irá objetar a isto da seguinte maneira. Ele irá dizer ‘A criação não precisa ser verdade para nós podermos conhecer as coisas. Afinal de contas, eu não acredito na criação; e eu conheço muitas coisas!’. Mas esta resposta é falácia. Seria como o crítico do ar dizer, ‘Nós não precisamos do ar para respirar. Afinal de contas, eu não acredito no ar; e eu posso respirar muito bem!’. O argumento não é que a respiração requer a declaração da crença no ar – mas que requer o próprio ar. Da mesma maneira, o conhecimento não requer uma declaração de crença na criação bíblica – mas requer que a própria criação bíblica seja verdade.”
“Se os seres humanos são apenas acidentes químicos, porque deveríamos nos importar com o que eles fazem? Nós não ficamos bravos quando bicarbonato de sódio reage com vinagre; isto é exatamente o que os reagentes químicos fazem. Então, por que um evolucionista ficaria bravo com qualquer coisa que um ser humano fizesse a outro, se nós não passamos de reações químicas complexas?”
“As leis da lógica representam um problema muito sério para o evolucionista. Quase todos os evolucionistas sabem que precisam ser lógicos, contudo não tem uma base para as leis da lógica dentro de sua própria cosmovisão. O problema é particularmente embaraçoso para o ateu materialista. Um ateu materialista não acredita em nada além do universo físico. Na sua cosmovisão, tudo o que existe é matéria em movimento. Porém, é claro que as leis da lógica não são feitas de matéria; elas não são parte do universo físico. Portanto, as leis da lógica não podem existir se o materialismo é verdade! O ateu materialista não é apenas incapaz de explicar a existência das leis da lógica, mas elas também são contrárias à sua cosmovisão. A sua cosmovisão é necessariamente irracional.”
“O pensamento racional, a ciência e a tecnologia fazem sentido na cosmovisão da criação bíblica. O cristão consistente tem uma base para estas coisas; o evolucionista não tem. Isto não significa dizer que os evolucionistas não podem ser racionais sobre algumas coisas. Eles podem, porque eles também foram feitos à imagem de Deus e tem acesso às leis da lógica. Contudo, eles não têm base racional para a própria racionalidade, dentro da sua cosmovisão. Do mesmo modo, como nós mostramos anteriormente, os evolucionistas podem ser morais, mas eles não têm uma base para a moralidade de acordo com o que eles reivindicam acreditar. Um evolucionista é um pacote de contradições.”
“Na verdade, se a evolução fosse verdade, não haveria nenhum motivo racional para acreditar nela! Se a vida é o resultado da evolução, então significa que o cérebro de um evolucionista é simplesmente o resultado de milhões de anos de processos controlados pelo acaso. O cérebro seria, portanto, uma coleção de reações químicas que foram preservadas apenas por causa de algum valor que elas possuíram para a sobrevivência, no passado. Se a evolução fosse verdade, então todos os pensamentos do evolucionista seriam meramente o resultado necessário da química agindo sobre o tempo. Portanto, um evolucionista deve pensar e dizer que ‘a evolução é verdade’, não por motivos racionais, mas como a inescapável consequência da química cega.”
“A evolução é anti-ciência e anti-conhecimento. Se a evolução fosse verdade, a ciência não faria sentido, porque não haveria razão para aceitar a uniformidade da natureza, da qual toda a ciência e a tecnologia dependem. Nem haveria qualquer razão para pensar que a análise racional seria possível, uma vez que os pensamentos da nossa mente seriam nada mais do que o resultado inevitável de reações químicas irracionais. Os evolucionistas são capazes de fazer ciência e adquirir conhecimento, apenas porque eles são inconsistentes – professando acreditar na evolução enquanto aceitam os princípios da criação bíblica.”
“... Nós temos demonstrado que um cristão consistente tem uma boa razão para acreditar nas precondições de inteligibilidade: elas são consistentes com a criação bíblica. A cosmovisão bíblica provê uma base para as coisas que tomamos como garantidas. E embora esta não seja a única razão para aceitar a Bíblia como nosso referencial definitivo, é certamente uma boa razão: a Bíblia fornece uma cosmovisão consistente que contém os princípios necessários para o raciocínio lógico, a ciência e a moralidade.”
“Em particular, os evolucionistas, algumas vezes, argumentam que é errado ensinar o criacionismo ‘porque é mentira’. Contudo, como esta alegação moral se baseia em princípios bíblicos (que mentir é errado), o argumento só faz sentido se o criacionismo for verdadeiro. Ou então, os evolucionistas poderão argumentar que os criacionistas são irracionais. Mas a racionalidade pressupõe a existência das leis da lógica – que somente fazem sentido na cosmovisão bíblica. Finalmente, os evolucionistas podem argumentar que a ciência apoia a sua posição. Mas a ciência requer a uniformidade da natureza, que tem sentido apenas se o criacionismo bíblico é verdadeiro. Os evolucionistas estão na indesejável posição de ter que depender do fato de que a sua cosmovisão é falsa para poder argumentar que ela é verdadeira.”
“A maioria das pessoas, hoje em dia, não tem pensado muito na sua própria cosmovisão. Na verdade, muitas pessoas nem sequer percebem que têm uma cosmovisão. Tais pessoas tendem a pensar que todo o conhecimento é adquirido por observação não tendenciosa das evidências ao nosso redor. Esta visão é chamada de ‘empiricismo’ e é um tipo de cosmovisão. Nós não podemos ajudar, além de ter algumas crenças acerca de como o mundo funciona, sobre como nós adquirimos conhecimento, e como nós deveríamos viver. Mesmo que acreditássemos que não temos tais crenças, isto por si só é uma crença. Portanto, não há escapatória. Uma cosmovisão é inevitável. Uma cosmovisão racional não é.”
“... Nós temos os mesmos fatos. Mas o que nós fazemos com estes fatos é colorido pela nossa cosmovisão. Assim, criacionistas e evolucionistas interpretam diferentemente os mesmos fatos. Não é possível enfatizar suficientemente este ponto. Muito da frustração na argumentação sobre as origens deriva de uma falha em reconhecer que criacionistas e evolucionistas devem interpretar diferentemente os mesmos dados, por causa das suas cosmovisões diferentes... Um evolucionista olha para as similaridades no código genético de vários organismos e conclui que eles devem ser provenientes de um ancestral em comum. Um criacionista olha para as mesmas similaridades e conclui que estes organismos devem ter tido um Criador em comum.”
2. Resolvendo o Debate sobre as Origens:
“... A neutralidade é um conceito secular. Não é, portanto, neutro. Os cristãos que tentam debater em ‘solo neutro’ já perderam o debate, uma vez que eles desistiram do que eles estão tentando defender...”
“... Uma cosmovisão racional deve prover as precondições de inteligibilidade. Estas são condições que precisam ser aceitas como verdade antes que possamos conhecer qualquer coisa acerca do universo. As precondições de inteligibilidade são coisas que a maioria das pessoas tem por garantidas... [A confiabilidade dos nossos sentidos, as leis da lógica, etc...]”
“A prova definitiva para a criação é a seguinte: se a criação bíblica não for verdade, nós não podemos conhecer nada!”
3. Ilustrações da Prova Definitiva:
“Um debate sobre a criação bíblica é muito parecido com um debate sobre a existência do ar. Você pode imaginar duas pessoas debatendo se o ar existe ou não? O que diria o crítico do ar? Qualquer que fosse o seu argumento, ele teria que usar o ar para proferi-lo. O ar não é apenas crucial para a sobrevivência do crítico, mas o ar deve existir para que o seu argumento seja ouvido e compreendido. Pareceria muito estranho alguém que argumenta contra a existência do ar, enquanto simultaneamente respira e espera que seus argumento sejam ouvidos conforme o som viaja através do ar. Para o crítico do ar estar habilitado a proferir um argumento, ele deveria estar errado.”
“... nós temos uma prova definitiva para a criação: nós sabemos que a criação bíblica deve ser verdade porque se não for, nós não podemos conhecer nada de nada. Algumas vezes, um evolucionista irá objetar a isto da seguinte maneira. Ele irá dizer ‘A criação não precisa ser verdade para nós podermos conhecer as coisas. Afinal de contas, eu não acredito na criação; e eu conheço muitas coisas!’. Mas esta resposta é falácia. Seria como o crítico do ar dizer, ‘Nós não precisamos do ar para respirar. Afinal de contas, eu não acredito no ar; e eu posso respirar muito bem!’. O argumento não é que a respiração requer a declaração da crença no ar – mas que requer o próprio ar. Da mesma maneira, o conhecimento não requer uma declaração de crença na criação bíblica – mas requer que a própria criação bíblica seja verdade.”
“Se os seres humanos são apenas acidentes químicos, porque deveríamos nos importar com o que eles fazem? Nós não ficamos bravos quando bicarbonato de sódio reage com vinagre; isto é exatamente o que os reagentes químicos fazem. Então, por que um evolucionista ficaria bravo com qualquer coisa que um ser humano fizesse a outro, se nós não passamos de reações químicas complexas?”
“As leis da lógica representam um problema muito sério para o evolucionista. Quase todos os evolucionistas sabem que precisam ser lógicos, contudo não tem uma base para as leis da lógica dentro de sua própria cosmovisão. O problema é particularmente embaraçoso para o ateu materialista. Um ateu materialista não acredita em nada além do universo físico. Na sua cosmovisão, tudo o que existe é matéria em movimento. Porém, é claro que as leis da lógica não são feitas de matéria; elas não são parte do universo físico. Portanto, as leis da lógica não podem existir se o materialismo é verdade! O ateu materialista não é apenas incapaz de explicar a existência das leis da lógica, mas elas também são contrárias à sua cosmovisão. A sua cosmovisão é necessariamente irracional.”
“O pensamento racional, a ciência e a tecnologia fazem sentido na cosmovisão da criação bíblica. O cristão consistente tem uma base para estas coisas; o evolucionista não tem. Isto não significa dizer que os evolucionistas não podem ser racionais sobre algumas coisas. Eles podem, porque eles também foram feitos à imagem de Deus e tem acesso às leis da lógica. Contudo, eles não têm base racional para a própria racionalidade, dentro da sua cosmovisão. Do mesmo modo, como nós mostramos anteriormente, os evolucionistas podem ser morais, mas eles não têm uma base para a moralidade de acordo com o que eles reivindicam acreditar. Um evolucionista é um pacote de contradições.”
“Na verdade, se a evolução fosse verdade, não haveria nenhum motivo racional para acreditar nela! Se a vida é o resultado da evolução, então significa que o cérebro de um evolucionista é simplesmente o resultado de milhões de anos de processos controlados pelo acaso. O cérebro seria, portanto, uma coleção de reações químicas que foram preservadas apenas por causa de algum valor que elas possuíram para a sobrevivência, no passado. Se a evolução fosse verdade, então todos os pensamentos do evolucionista seriam meramente o resultado necessário da química agindo sobre o tempo. Portanto, um evolucionista deve pensar e dizer que ‘a evolução é verdade’, não por motivos racionais, mas como a inescapável consequência da química cega.”
“A evolução é anti-ciência e anti-conhecimento. Se a evolução fosse verdade, a ciência não faria sentido, porque não haveria razão para aceitar a uniformidade da natureza, da qual toda a ciência e a tecnologia dependem. Nem haveria qualquer razão para pensar que a análise racional seria possível, uma vez que os pensamentos da nossa mente seriam nada mais do que o resultado inevitável de reações químicas irracionais. Os evolucionistas são capazes de fazer ciência e adquirir conhecimento, apenas porque eles são inconsistentes – professando acreditar na evolução enquanto aceitam os princípios da criação bíblica.”
“... Nós temos demonstrado que um cristão consistente tem uma boa razão para acreditar nas precondições de inteligibilidade: elas são consistentes com a criação bíblica. A cosmovisão bíblica provê uma base para as coisas que tomamos como garantidas. E embora esta não seja a única razão para aceitar a Bíblia como nosso referencial definitivo, é certamente uma boa razão: a Bíblia fornece uma cosmovisão consistente que contém os princípios necessários para o raciocínio lógico, a ciência e a moralidade.”
“Em particular, os evolucionistas, algumas vezes, argumentam que é errado ensinar o criacionismo ‘porque é mentira’. Contudo, como esta alegação moral se baseia em princípios bíblicos (que mentir é errado), o argumento só faz sentido se o criacionismo for verdadeiro. Ou então, os evolucionistas poderão argumentar que os criacionistas são irracionais. Mas a racionalidade pressupõe a existência das leis da lógica – que somente fazem sentido na cosmovisão bíblica. Finalmente, os evolucionistas podem argumentar que a ciência apoia a sua posição. Mas a ciência requer a uniformidade da natureza, que tem sentido apenas se o criacionismo bíblico é verdadeiro. Os evolucionistas estão na indesejável posição de ter que depender do fato de que a sua cosmovisão é falsa para poder argumentar que ela é verdadeira.”