26 abril 2025

Aprendizado piedoso 212

As presas que se chocavam em poderosas rixas
De mastodontes, agora são bolas de bilhar.
A espada de Carlos Magno, o Justo
Agora é Óxido Férrico, conhecido como ferrugem.
O urso pardo, cujo abraço poderoso,
Era temido por todos, agora é um tapete.
O busto do Grande César agora está na prateleira,
E eu mesmo não me sinto muito bem.

No belo poema de Arthur Guiterman, "On the Vanity of Earthly Greatness" ("Sobre a Vaidade da Grandeza Terrena"), traduzido acima, podemos encontrar verdades bíblicas sobre a transitoriedade da vida terrena. Alguns textos, por exemplo, com as mesmas verdades, podem ser encontrados nas Escrituras:

"Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna. Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando." (Tiago 4:13-17)

"Palavra do Pregador, filho de Davi, rei de Jerusalém: Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade. Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?
Geração vai e geração vem; mas a terra permanece para sempre. Levanta-se o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, onde nasce de novo. O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; volve-se, e revolve-se, na sua carreira, e retorna aos seus circuitos. Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche; ao lugar para onde correm os rios, para lá tornam eles a correr. Todas as coisas são canseiras tais, que ninguém as pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem se enchem os ouvidos de ouvir. O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não! Já foi nos séculos que foram antes de nós. Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois delas." (Eclesiastes 1:1-11)