Pensando na eternidade
Segundo as palavras do pregador, no livro de Eclesiastes: “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim” (Eclesiastes 3:11).
Mesmo sem ter a plena compreensão racional do que é a eternidade, o homem recebeu de Deus a percepção da eternidade. Desta forma, apenas o que é temporal e passageiro não é suficiente para saciar o desejo de eternidade que reside no coração do homem, tendo este sido feito à imagem e semelhança do seu Criador (Gênesis 1:26).
Só a transcendência do Divino pode saciar o desejo pela eternidade.
Só a benignidade do Divino pode promover o acesso a essa eternidade.
Só a justiça do Divino, cumprida pela própria divindade e humanidade do Senhor Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, na Cruz do Calvário, é que pode ser o único caminho para essa eternidade, em Sua presença.
Respondeu o Senhor Jesus a Tomé: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).
Diante da perplexidade da vida, o ser humano, em sua efêmera e transitória existência terrestre, pode sentir-se contrito e abatido de espírito, mas no livro do profeta Isaías, está registrado: “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Isaías 57:15).
O apóstolo Pedro admoesta: “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 1:10-11).
O cristão precisa ter a convicção da veracidade da revelação recebida pelo apóstolo João na ilha de Patmos, onde o próprio Senhor atesta que as “palavras são fiéis e verdadeiras” (Apocalipse 21:5). Nesta revelação, o Senhor, de seu trono, ensina sobre o “tabernáculo de Deus com os homens”, e que “Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles” (Apocalipse 21:3). Os filhos de Deus serão os herdeiros da eternidade diante da Sua Glória (Apocalipse 21:7). Amém.