"Isso me faz pensar que, embora tenhamos dado bastante atenção ao ensino da Verdade e da Bondade dentro de nossas escolas clássicas, fizemos isso comprometendo o ensino da Beleza... Preocupo-me com a possibilidade de nossos esforços educacionais estarem, na verdade, sendo minados por um relativismo, sorrateiro, que se faz cada vez mais presente. A Verdade, a Bondade e a Beleza não estão separadas - elas dependem umas das outras e uma conduz à outra. E se a Beleza for desprovida de sua natureza transcendente e realocada para somente dentro dos processos psicológicos particulares, logo a Verdade e a Bondade farão o mesmo."
"A era clássica e cristã acreditava que o mundo estava repleto de significado e propósito divinos, os valores cósmicos da Verdade, da Bondade e da Beleza. O objetivo da educação era alinhar as afeições, os desejos e amores do aluno com aqueles valores cósmicos, de modo que ele viesse a amar aquilo que é verdadeiramente amável, desejar aquilo que é verdadeiramente desejável e, portanto, a experimentar o florescimento de sua humanidade."
"Logo, a primeira coisa que precisamos entender é esta: a Beleza é uma física; é uma força gravitacional que atrai ao Verdadeiro e ao Bom. A segunda é que a Beleza fascina em direção ao Verdadeiro e ao Bom, despertando no íntimo um amor que se esvazia do eu e busca servir ao objeto das afeições, e não controlá-lo e dominá-lo."
"A arte e a música - como pontes para essa comunhão - nos antecipam e nos preparam para, na ocasião da volta de Cristo, a transfiguração do cosmo, proporcionando-nos, já no presente, um antegosto desta transfiguração. Quando seus alunos entenderem isso, fique alerta! Você não conseguirá conter o entusiasmo deles: seu amor pela boa arte e pela boa música irromperá!"
(Trechos do livro "Beleza Redimida: cultivando uma estética elevada na educação", de Steve Turley)