Caro irmão, você já precisou ser “reinventado” ou “renovado”?
Já precisou ser transformado em uma nova “substância” ou nova “essência”?
Os antigos alquimistas [1], ancestrais dos químicos, ficaram famosos pela busca da “pedra filosofal”, durante a tentativa frustrada de transformação de metais menos nobres, como chumbo, em prata e ouro.
Ao pensar neste tema, somos compelidos a concluir que o nosso Deus vivo e eterno é quem se destaca verdadeiramente como o glorioso, sábio e misericordioso “alquimista”, capaz de transformar cada um de nós, seus filhos, no produto final desta magnífica “reação química” da vida cristã, por meio de seus poderosos “reagentes de transformação”, e de seus inescapáveis “fornos e frascos reacionais”.
O Senhor pesa, em sua “balança de pratos”, a proporção exata dos reagentes que precisam ser combinados nesta “graciosa alquimia”, fazendo uso de todos os ingredientes que ele tem à disposição no “armário da dispensa” da sua soberana e justa providência:
Partindo de uma base de “terra e alma vivente” [2], O glorioso alquimista vai misturando e harmonizando os ingredientes com a “espátula do Espírito Santo”, adicionando uma gota de “sangue do Cordeiro” [3], uma medida de “fé racional” [4], uma pitada de “provação dolorosa” [5], uma dose de “encorajamento alentador” [6], uma porção de “disciplina paternal” [7], uma quantidade de “regozijo animador” [8], algumas colheradas de “decepção frustrante” [9], vários quilogramas de “graça imerecida” e muitas toneladas de “misericórdia incompreensível”.... Enquanto a “balança de pratos” vai sendo usada na medida estequiométrica e precisa das proporções destes ingredientes, o seu “braço”, em forma de cruz, segue firme e inalterado, fincado na mesa “Calvário”, localizada no laboratório “viver cristão”, que está situado no prédio “existência”, fazendo parte do território “Reino de Deus”.
Oh glorioso alquimista, continua fazendo tuas transformações em cada um de nós, Senhor! Somente Tu podes garantir o “produto final” desta graciosa e misericordiosa “reação química” da vida cristã! Faz de acordo com o teu “manual”, que é a única regra de fé e prática! Usa o teu “procedimento experimental”, através dos teus “santos protocolos”, e coleta para ti mesmo os resultados do Teu próprio trabalho eterno, na forma de gratidão, louvores e glória direcionadas somente ao teu poderoso e eterno Nome!
Bendito Alquimista! Bendito Criador! Bendito Salvador! Bendito Redentor! Bendito Senhor Jesus Cristo!
*Notas:
[1] A palavra parece ser proveniente do grego khemeioa, encontrada em um decreto de Diocleciano (~300 d.C.) contra “os antigos escritos dos egípcios”. Talvez de um antigo nome para o Egito, Khemia (“solo de terra negra”), encontrado em Plutarco (~100 d.C.). Fonte: etymonline.com/search?q=alchemy
[2] Gênesis 2:7; 1Coríntios 15:45-49 / [3] 1Pedro 1:19 / [4] Hebreus 12:2 / [5] Tiago 1:2-4,12 / [6] Hebreus 6:18 / [7] Hebreus 12:10-11 / [8] Colossenses 1:24 / [9] Salmos 108:12