As Cartas de Samuel Rutherford são amplamente conhecidas em sua língua original (inglês), porém são pouco conhecidas pelos falantes da língua portuguesa. O objetivo deste volume é tornar conhecida esta importante obra fazendo uso de citações selecionadas.
As Cartas foram publicadas pela primeira vez em 1662 sob o título de Joshua Redivivus (que em latim significa “Josué vive novamente”). As Cartas foram muito apreciadas em todas as gerações, desde o tempo de Rutherford em diante. O diretor John Macleod as descreveu como “a mais notável série de cartas devocionais que a literatura da igreja reformada pode demonstrar”. C. H. Spurgeon disse a respeito delas: “Que riqueza de arrebatamento espiritual temos aqui! Rutherford está além de todo louvor dos homens. Como uma águia de asas fortes, ele voa até o mais alto dos céus e, com o olho aberto, contempla o mistério do amor divino (...) deixem o mundo saber que Spurgeon sustentava que as Cartas de Rutherford eram a coisa mais próxima da inspiração (divina) encontrada em todos os escritos de homens (...) nenhum penetrou mais profundamente no íntimo coração da comunhão santa com Jesus”. Richard Baxter comentou de modo similar: “Depois da Bíblia, um livro como as Cartas do Sr. Rutherford o mundo nunca viu igual”.
Tem sido frequentemente observado que, na providência de Deus, trezentas e sessenta e cinco cartas sobreviveram e foram reunidas. Isso significa que é possível ler uma em cada dia do ano. O presente volume oferece um ou dois pensamentos para cada dia. Estes podem ser considerados com cuidado e saboreados através da meditação.
É a esperança da editora que esses excertos sejam de benefício espiritual e encorajem o leitor a estudar o incomparável texto completo das Cartas.
O Editor
"Todos os dias podemos ver algo novo em Cristo. Seu amor não tem limites. Quão abençoados somos por desfrutarmos deste tesouro inestimável, o amor de Cristo, ou melhor, nos permitirmos sermos dominados e subjugados por seu amor, para que Cristo seja nosso tudo, e todas as outras coisas não sejam nada."
Samuel Rutherford
[trecho do livro (e-book kindle) "Pensamentos Diários para o Ano"]