"O Mediador"
ETERNO PAI CRIADOR,
Tenho destruído a mim mesmo,
minha natureza está corrompida,
as forças da minha alma estão degradadas;
sou vil, miserável, fraco,
mas minha esperança está em ti.
Se eu for salvo será por assombrosa e imerecida bondade,
não pela misericórdia somente mas pela transbordante misericórdia
não pela graça mas pela abundante riqueza da graça;
E assim tu tens revelado, prometido, demonstrado
em pensamentos de paz, não de mal.
Tu tens providenciado meios
de socorrer-me da perdição do pecado,
de restaurar-me a felicidade, honra, segurança.
Te bendigo pela aliança eterna,
porque apontaste um mediador.
Regozijo porque ele não falhou, nem voltou atrás,
mas completou a obra que tu lhe deste a fazer;
e disse sobre a cruz: ‘Está consumado.’
Exulto em pensar que
tua justiça está satisfeita,
tua verdade estabelecida,
tua lei magnificada,
e o fundamento da minha esperança está posto.
Olhando para Cristo com um interesse pessoal e presente, digo:
De fato ele suportou minhas mágoas, carregou minhas tristezas,
conquistou minha paz, sarou minha alma.
Justificado por seu sangue, sou salvo pela sua vida,
Gloriado em sua cruz, me prostro perante seu cetro,
Tenho seu Espírito, possuo a sua mente.
Senhor, concede que minha religião não seja ocasional e parcial,
mas universal, influente, efetiva,
e que eu possa sempre permanecer em tuas palavras e obras,
até chegar em paz ao meu fim.
Extraído de: The Valley of Vision: A Collection of Puritan Prayers & Devotions, editado por Arthur Bennett. Tradução: Márcio Santana Sobrinho.
Fonte: monergismo.com