Alfa e Ômega
Usando, respectivamente, a primeira e a última letra do alfabeto grego, o
Criador revela a completeza e a plenitude do seu ser, além de cobrir toda a
extensão de tempo, sendo “aquele que é, e que era, e que há de vir”.
Como você descreveria este conceito de plenitude divina, usando
conhecimentos e definições acessíveis ao intelecto humano ?
O matemático talvez tentasse definir com números ou equações. O químico
talvez definisse fazendo uso da tabela periódica dos elementos. O físico talvez
usasse as partículas fundamentais encontradas ou previstas na natureza. O
historiador poderia usar um registro histórico completo, enquanto o geógrafo
talvez lançasse mão de um mapa detalhado. O geneticista poderia usar os
cromossomos, enquanto o linguista usaria vários idiomas. O poeta certamente usaria
as palavras.
Quando paramos, um instante qualquer,
para imaginar este conceito de plenitude divina e como poderíamos descrevê-lo
em poucas palavras, fica fácil perceber o desafio que isto representa para
qualquer ser humano.
Não
me canso de encontrar uma indescritível beleza poética em vários trechos das
sagradas escrituras, através da utilização de palavras que tornam a definição
de conceitos, muitas vezes além do conhecimento humano, tangíveis para o nosso
intelecto, de acordo com a imensa sabedoria, magnanimidade e vontade soberana do
nosso Senhor.
É impressionante como Deus se faz
entender para as suas criaturas, particularmente seus filhos, de maneira
extraordinariamente límpida e precisa, muitas vezes utilizando uma harmonia poética
admirável e contemplativa, através de exemplos didáticos e parábolas
esclarecedoras. Louvado seja Deus por isto.