Saboreando a palavra
Podemos ser tanto o agente quanto o observador da ação.
Um pintor pode gerar um quadro, mas também pode contemplar visualmente
sua pintura, fruto de suas pinceladas dedicadas.
Um músico pode compor e interpretar uma música, mas também pode
desfrutar da sua melodia, que ecoa harmonizada pelas ondas sonoras.
Um escultor pode produzir uma obra de arte, assim como também pode ter a
sensação tátil ao segurá-la em suas mãos, sentindo o produto tangível do seu
esforço.
Um perfumista pode combinar óleos essenciais e outras substâncias,
desfrutando dos cheiros e fragrâncias que exalam do perfume encontrado depois
de tentativas elaboradas.
Um agricultor pode produzir um alimento com o suor calejado da sua
enxada, mas também pode sentir o seu paladar vibrante ao consumi-lo
recém-colhido.
No terceiro versículo do capítulo 34 do livro de Jó pode ser encontrado
o seguinte texto: “Pois o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta
a comida”.
O escritor pode redigir um texto, da mesma forma que pode ler e saborear
o que escreveu e também o que outros autores escreveram, tentando colocar em
prática na sua própria vida, se forem palavras de sabedoria, alinhadas com a
retidão dos ensinamentos do nosso Senhor Jesus Cristo.
Saborear a palavra de Deus diretamente da fonte primária, as sagradas
escrituras, é a melhor forma de estudar e aprender a doutrina do nosso Criador
e os seus desígnios para o nosso propósito como agentes, e como observadores.