CANTE A CANÇÃO DA GLÓRIA
Grande, glorioso e eterno Redentor! Tu és, de fato, tanto o sumo sacerdote quanto o altar, tanto o sacrifício quanto o sacrificador. Tua única oferta apagou o fogo da ira divina e, no lugar disso, fez com que a chama sagrada do amor e da paz ardesse ali, acendendo em cada coração de seu povo. Cordeiro de Deus, tu nos livraste da ira vindoura! Tu conquistaste a nossa paz no sangue da tua cruz. Pelo teu sangue tu apagaste o justo fogo da indignação divina contra o pecado. Tu apagaste nada menos do que todos os dardos inflamados de Satanás. Tu subjugaste o antagonismo flamejante dos nossos corações, com todas as luxúrias e afeições ardentes. O que direi a ti? O que direi de ti? O que vou proclamar a respeito de ti, Senhor "justiça nossa"? Senhor, ajuda-me a começar a canção, e a nunca entreter o pecado ou Satanás - nem mesmo a própria morte, nem permita que por um instante sequer, seja interrompida a nota [musical] celestial. Ao invés disso, deixa o teu nome preencher toda a minha alma e vibrar em meus lábios moribundos, para que eu possa abrir meus olhos na eternidade, enquanto as palavras ainda estão lá. “Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e Pai; a ele seja a glória e o domínio, para todo o sempre. Amém.
—Robert Hawker
("Piercing Heaven: Prayers of the Puritans", Robert Elmer)
("Piercing Heaven: Prayers of the Puritans", Robert Elmer)