Ó DEUS,
Sei que muitas vezes faço a tua obra sem o teu poder, e peco por causa do meu culto morto, frio e cego;
minha falta de luz interior, amor e deleite;
minha mente, coração e língua que se exprimem sem o teu auxílio.
Vejo pecado em meu coração por buscar a aprovação dos outros;
É essa a minha vileza, ter na opinião dos homens a minha regra, ao passo que
deveria contemplar o bem que tenho feito,
e dar-te glória,
considerar o pecado que tenho cometido
e lamentar por ele.
A minha fraude diária é pregar, e orar,
e estimular os sentimentos espirituais dos outros
para augerir louvores,
quando a minha regra deveria ser considerar-me, diariamente,
mais vil que qualquer outro homem a meus próprios olhos.
Nada obstante, mostras o teu poder mediante a minha fraqueza,
de tal modo que quanto mais débil sou, mais apto estou para ser usado,
pois armas uma tenda de graça na minha fraqueza.
Ajuda-me a regozijar-me nas minhas fraquezas e te dar louvor,
a reconhecer as minhas deficiências diante dos outros
e não ser desencorajado por elas,
para que eles possam enxergar a tua glória mais claramente.
Ensina-me que eu tenho de agir mediante um poder sobrenatural,
pelo qual posso tentar realizações acima da minha força,
e suportar males acima do meu poder,
agindo por Cristo em tudo,
e tendo o seu poder superior a me socorrer.
Que eu aprenda de Paulo,
cuja presença era fraca,
cuja fraqueza era grande,
cuja palavra era desprezível,
mas tu o consideraste fiel e bendito.
Senhor, deixa que eu me ampare em ti assim como ele,