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09 dezembro 2023

Aprendizado piedoso 172

Ó DEUS,
Sei que muitas vezes faço a tua obra sem o teu poder,
   e peco por causa do meu culto morto, frio e cego;
      minha falta de luz interior, amor e deleite;
      minha mente, coração e língua que se exprimem sem o teu auxílio.
Vejo pecado em meu coração por buscar a aprovação dos outros;
É essa a minha vileza, ter na opinião dos homens a minha regra, ao passo que
   deveria contemplar o bem que tenho feito,
      e dar-te glória,
   considerar o pecado que tenho cometido
      e lamentar por ele.
A minha fraude diária é pregar, e orar,
   e estimular os sentimentos espirituais dos outros
   para augerir louvores,
   quando a minha regra deveria ser considerar-me, diariamente,
      mais vil que qualquer outro homem a meus próprios olhos.
Nada obstante, mostras o teu poder mediante a minha fraqueza,
   de tal modo que quanto mais débil sou, mais apto estou para ser usado,
   pois armas uma tenda de graça na minha fraqueza.
Ajuda-me a regozijar-me nas minhas fraquezas e te dar louvor,
   a reconhecer as minhas deficiências diante dos outros
   e não ser desencorajado por elas,
   para que eles possam enxergar a tua glória mais claramente.
Ensina-me que eu tenho de agir mediante um poder sobrenatural,
   pelo qual posso tentar realizações acima da minha força,
   e suportar males acima do meu poder,
   agindo por Cristo em tudo,
   e tendo o seu poder superior a me socorrer.
Que eu aprenda de Paulo,
   cuja presença era fraca,
   cuja fraqueza era grande,
   cuja palavra era desprezível,
   mas tu o consideraste fiel e bendito.
Senhor, deixa que eu me ampare em ti assim como ele,
   e ache o meu ministério teu.
 
[Oração "CONFISSÃO DE UM MINISTRO", do livro "O Vale da Visão"]