Que atrás de uma "não-resposta", se esconde
Quando se omite de uma clara comunicação
E prefere não arriscar que ningúem o sonde
A ironia que a "não-resposta" mostra frequentemente
Escondendo-se atrás do silêncio que é apenas aparente
Revela-se na declaração que nela está bem presente
Através do miserável testemunho: "sou indiferente"
O que, de fato, a "não-resposta" normalmente sonega
É uma manifestação de amor verdadeiro e fraterno
Pois o que a "não-resposta" sempre carrega
É o "não se importar" com o que é eterno!
Depois destas palavras ditas, será possível até ouvir
Que estes versos são "produto da amargura do coração"
Mas é bom advertir, os que assim difamam no proferir
Que estes versos parecem ser mais "produto da razão"
Caro irmão, clame por graça, para ter ousadia e compaixão
De falar, com amor, ao peregrino companheiro de jornada
Que a resposta para o pleito dele é um desconfortável "não"
Expondo-lhe, com sinceridade, os motivos da decisão tomada
Desta forma, o testemunho de amor fraterno é mantido
E concede glória para Aquele que é sofredor eficaz
Afinal, foi Ele mesmo quem escutou um alto bramido
Da mutitão, que gritava bem alto, "solta Barrabás!"
Enfim, agora, carecemos destes versos terminar
Só existe uma maneira: exaltando o bendito Senhor
Desejando, em oração, que a maravilhosa graça basilar
Possa alcançar cada coração redimido por nosso Benfeitor!
Soli Deo Gloria