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27 agosto 2013

Montante e jusante

Segundo os especialistas em hidráulica, existem dois termos usados nesta área para definir pontos de referência em relação a um curso d’água. Montante é a palavra usada para definir um ponto referencial situado rio acima, ou seja, antes do ponto do observador, enquanto jusante é o termo utilizado para o ponto de referência localizado rio abaixo, ou seja, depois do ponto onde o observador se encontra. Desta forma, a foz de um rio, ou seja, o ponto onde ele deságua em outro corpo de água (outro rio, lago, lagoa, mar ou oceano), é o ponto mais a jusante deste rio, enquanto a nascente deste mesmo rio representa o ponto mais a montante dele.
Pensando nesta vida como um rio perene, cada ser humano sabe que o curso d’água pode ser sinuoso, cheio de curvas e quedas de cachoeiras, que de alguma forma, acabam desafiando o fluxo d’água a correr desde a nascente até a sua foz. Portanto, graças a Deus pela obra redentora de Jesus Cristo, que está a montante de todo cristão, no curso d’água que representa o rio de cada vida individual que O reconhece como Senhor e Salvador. Sim, os cristãos ainda têm que enfrentar muitas curvas e cachoeiras nesta jornada de peregrinação através do curso d’água desta vida, mas precisam perseverar fortalecidos na convicção de que a jusante deste exato ponto em que se encontram, está localizada a foz que deságua no abundante e eterno oceano da Glória do Deus Vivo e Soberano.
Rendemos graças a Ti, Senhor Criador dos novos céus e da nova terra (2Pedro 3:13; Apocalipse 21:1), pela esperança de que haverá um “rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro” (Apocalipse 22:1). 

“Tu visitas a terra e a regas; tu a enriqueces copiosamente; os ribeiros de Deus são abundantes de água; preparas o cereal, porque para isso a dispões, regando-lhe os sulcos, aplanando-lhe as leivas. Tu a amoleces com chuviscos e lhe abençoas a produção.
Coroas o ano da tua bondade; as tuas pegadas destilam fartura, destilam sobre as pastagens do deserto, e de júbilo se revestem os outeiros.
Os campos cobrem-se de rebanhos, e os vales vestem-se de espigas; exultam de alegria e cantam” (Salmos 65:9-13).

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